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Música O lendário baterista Ginger Baker morreu aos 80 anos

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O músico inventou um estilo de percussão rápido. (Foto: Reprodução de internet)

Ginger Baker, o lendário baterista que ficou conhecido por ter feito parte do conjunto “Cream”, onde era colega de Eric Clapton, morreu, aos 80 anos, em um hospital em Londres, informou a sua família neste domingo (06). Baker usava sua técnica de jazz e seu conhecimento de blues na música popular e se tornou um dos músicos mais admirados e também temidos. Tido como temperamental, ele nasceu na capital inglesa. A causa da morte não foi divulgada.

Com dois bumbos (aquela parte da bateria que é acionada com os pés), ele inventou um estilo de percussão polirrítmico rápido que inspirou outros músicos depois dele. Ele também ficou conhecido por explodir fora do palco – ele detestava seu colega de banda Jack Bruce.

O músico atacou um documentarista, Jay Bulger, e o deixou com o nariz quebrado. O filme, lançado em 2012, foi intitulado “Tome cuidado com o senhor Baker”. A família do músico disse em uma rede social que ele morreu no domingo: “Nós estamos triste por dizermos que Ginger morreu calmamente no hospital”. Sua filha Nettie confirmou que Baker morreu no Reino Unido, mas não deu mais detalhes. A família havia dito no dia 25 de setembro que Baker estava em estado crítico no hospital.

Ginger no ranking

A revista “Rolling Stone” uma vez o classificou como o terceiro maior baterista de todos os tempos, atrás de Keith Moon (Rolling Stones) e John Bonham (Led Zeppelin). Baker desprezava Moon, que ele classificava como um baterista que só batia, sem estilo. Ele se enxergava como um músico completo e sofisticado – um arranjador, compositor, estudioso da arte, que absorvia sons do mundo inteiro.

Ginger tocava jazz durante a adolescência e passou anos na África nos anos 1970, onde virou amigo próximo de Fela Kuti, o músico e ativista nigeriano. “Ele era tão único e tinha uma personalidade muito distinta”, disse Stewart Copeland, do The Police, em 2013. “Ninguém seguia seus passos, todos tentavam ser John Bonham, mas é raro ouvir alguém tentar personificar Ginger Baker.”

Três estrelas

Muitos fãs, no entanto, pensam em Baker como uma estrela, que se juntou a Eric Clapton e Bruce no meio dos anos 1960 para formar o Cream – um “power trio” que foi um dos primeiros supergrupos.

Os três eram conhecidos na cena de blues de Londres e, juntos, fizeram história ao elevar a potência musical para além das canções, até mesmo em hits como “Sunshine of Your Love”, “I Feel Free” e “White Room”. O “Cream” foi uma das bandas de maior sucesso de seu tempo, venderam mais de 10 milhões de discos.

Mas em 1968, Baker e Bruce já estavam esgotados, e até mesmo Eric Clapton estava cansado das maratonas de “jams” – uma canção, “Toad”, tinha um longo solo de bateria. O “Cream” acabou no fim daquele ano, com dois shows lotados no Albert Hall, de Londres. Baker ouviu do documentarista Bulger que ele era um dos pais do heavy metal, e respondeu que o estilo “deveria ter sido abortado”.

Supergrupo número 2

Para a surpresa de muitos, especialmente Clapton, ele e Baker logo voltaram a fazer parte de outro supergrupo, Blind Faith, que também tinha o tecladista e cantor Stevie Winwood e o baixista Ric Grech. De acordo com Clapton, ele e Winwood estavam tocando de maneira informal, quando Baker apareceu (o baterista afirmava que Clapton o havia convidado). Eles foram nomeados de Blind Faith pelo próprio Clapton.

Havia grandes expectativas em cima do conjunto desde o momento em que ela estreou, em junho de 1969, em um show para 100 mil pessoas no Hyde Park, em Londres. O grupo se dissolveu pouco depois de um único disco, que tinha, na sua capa, uma foto de uma menina de topless.

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https://www.osul.com.br/ginger-baker-icone-da-bateria-morre-aos-80-anos/ O lendário baterista Ginger Baker morreu aos 80 anos 2019-10-06
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