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Marcas & Veículos GM paralisa produção de veículos em Gravataí

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Na fábrica de Gravataí, são produzidos os modelos Onix, Prisma e Celta. (Foto: Reprodução)

A GM (General Motors) paralisou nessa terça-feira, por tempo indeterminado, os três turnos da linha de produção na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, onde produz os modelos Onix, Prisma e Celta. De acordo com a montadora, a paralisação foi forçada pela decisão das empresas Tegma e Transzero, que pararam de fazer o transporte dos veículos produzidos na unidade depois de divergências sobre o custo do frete.

A interrupção ocorreu no momento em que a GM estaria discutindo com os trabalhadores a possibilidade de encerrar o terceiro turno na fábrica em razão da queda nas vendas de veículos, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da região.

Em nota, a GM lamentou a decisão da Tegma e Transzero, classificando-a como uma ação unilateral que forçará a parada da linha de produção. A montadora afirmou que está disposta a continuar as negociações sobre o custo do frete com as duas empresas e espera alcançar um acordo que não comprometa a competitividade dos produtos Chevrolet no mercado brasileiro. Procurada, a Tegma comunicou, via assessoria de imprensa, que não se manifestará sobre o assunto. Já na Transzero uma gerente declarou que não estava sabendo da paralisação do transporte em Gravataí e iria apurar o ocorrido.

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Valcir Ascari, disse que soube da paralisação da Tegma e da Transzero na manhã de terça-feira e que a montadora comunicou aos trabalhadores que não haveria trabalho somente naquele dia. “Não falaram sobre os outros dias”, declarou Ascari. De acordo com o dirigente sindical, em todo o complexo industrial da GM há aproximadamente 10 mil funcionários – dos quais 1 mil são terceirizados –, divididos em três turnos de trabalho.

Fim do terceiro turno

Ascari disse que a montadora comunicou ao sindicato que está disposta a fechar o terceiro turno em Gravataí (inaugurado no início de 2013), em razão dos altos estoques. Conforme ele, há cerca de 16 mil automóveis no pátio da fábrica e em dois espaços alugados na cidade. “Mandaram um ofício dizendo que a produção atual tem excesso de trabalhadores, mas não queremos demissões”, afirmou. A GM declarou que não comenta o que chama de especulações.

No entanto, no comunicado sobre as empresas Tegma e Transzero, a montadora enfatizou que, neste momento de dificuldades do mercado brasileiro, o objetivo é manter a unidade operando em três turnos.

Cortes de produção

O complexo industrial de Gravataí era, até então, o único entre os três que a GM possui no Brasil onde não tinham sido anunciados ou cogitados cortes de produção. Em São Caetano do Sul (SP), a montadora tem 819 metalúrgicos em lay-off (suspensão temporária dos contratos) desde novembro de 2014 até 9 de julho. Na mesma unidade, a empresa concedeu licença remunerada a 467 empregados, por tempo indeterminado. Já em São José dos Campos (SP), 325 metalúrgicos entraram em lay-off da última sexta-feira até 7 de agosto. Eles se juntaram aos 473 metalúrgicos que já estavam afastados desde março. (AE)

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https://www.osul.com.br/gm-paralisa-producao-de-veiculos-em-gravatai/ GM paralisa produção de veículos em Gravataí 2015-05-13
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