Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 29 de junho de 2016
Alguns dos maiores sites de vídeos da internet têm discretamente começado a usar a automação para remover conteúdo extremista de suas páginas. O movimento é um passo importante às empresas de internet a fim de erradicar propaganda violenta em seus sites que estão diante da pressão de governos em todo o mundo, enquanto ataques de extremistas proliferam.
YouTube e Facebook estão entre os sites que trabalham para bloquear ou remover rapidamente vídeos do EI (Estado Islâmico) e materiais similares.
A tecnologia foi, no começo, desenvolvida para identificar e remover conteúdos protegidos pelos direitos autorais. Mas o sistema pode travar tentativas para repassar conteúdo já identificado como inaceitável.
No final de abril, em meio à pressão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes da Europa, empresas como YouTube, Twitter, Facebook e CloudFlare começaram a discutir opções, incluindo um sistema de bloqueio de conteúdo apresentada por um projeto privado de combate ao extremismo.
As discussões ressaltam o papel difícil, mas central, de algumas das empresas mais influentes do mundo em questões como o terrorismo e a liberdade de expressão.
William Fitzgerald, porta-voz para a unidade do Alphabet, dona do Google e do YouTube, recusou comentar esforços automatizados da empresa para conteúdo. Um porta-voz do Twitter declarou que a empresa ainda estava avaliando a proposta contra extremismo e que “ainda não tomou uma posição”. (AE)