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Geral Gorda, cachorra, cara de cavalo: veja como Donald Trump chama as mulheres

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Stormy recebeu US$ 130 mil pouco antes da eleição presidencial de 2016 para não falar sobre seu caso com Trump. (Foto: Reprodução)

Em uma publicação no Twitter na terça-feira (16),  Donald Trump afirmou que a atriz pornô Stephanie Clifford, conhecida como Stormy Daniels , tem “cara de cavalo”, incluindo-a entre as muitas mulheres cuja aparência foi alvo de deboche do presidente americano.

O ataque verbal de Trump veio depois de uma decisão judicial que o favoreceu em um processo movido por Daniels. O advogado da atriz respondeu na mesma moeda, chamando o presidente de “misógino nojento”. A atriz — que recebeu US$ 130 mil de um antigo advogado de Trump para que ficasse em silêncio sobre um caso que teve com o presidente no passado — também respondeu em um tuíte, usando o apelido “minúsculo” para se referir ao presidente.

O tuíte em que o presidente atacou a aparência de Daniels aconteceu em plena campanha para as eleições legislativas de 6 de novembro, quando a atual maioria que o Partido Republicano detém tanto na Câmara quanto no Senado estará em jogo. O partido de Trump tenta conquistar o voto feminino, e a linguagem do presidente pode prejudicar esse esforço.

Trump já atacou mulheres chamando-as de “gordas e feias”. Também já se referiu a uma de suas ex-funcionárias como “medíocre chorona” e “cachorra”, além de dizer que outra mulher tinha “cara de porco”.

“Esse palavrório é o tipo de coisa que tem afastado as republicanas com curso superior que votaram em Trump em 2016. Você não pode continuar no poder se só conversa com eleitores brancos com mais de 60 anos”, diz Debbie Walsh, diretora do Centro para Mulheres Americanas e Política, da Universidade Rutgers.

A preferência de Trump por xingamentos escatológicos e infantis mostra por que os republicanos são cautelosos quando tentam prever o resultado das eleições. Quando ataca mulheres, como fez com Clifford, Trump normalmente fala de seus rostos. Nas primárias do Partido Republicano em 2016,  caçoou do rosto de uma de suas rivais, Carly Fiorina, dizendo que as pessoas não votariam nela por causa da sua aparência.

“Vocês conseguem imaginar isso, esse rosto sendo nossa próxima presidente? Quer dizer, ela é uma mulher e eu não devo dizer coisas ofensivas, mas sério, gente, por favor. É sério?”, disse ele em uma entrevista à revista “Rolling Stone”.

Durante sua longa discussão com a estrela de televisão Rosie O’Donnell, Trump disse que ela tinha “uma cara gorda e feia”. Em 2016, ele retuitou uma foto desfavorável de Heidi Cruz, mulher do senador Ted Cruz, que foi um dos seus principais rivais nas primárias republicanas. A legenda da foto dizia: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”.

Mulheres como animais

Trump frequentemente compara mulheres a animais, em uma tentativa de desumanizar seus oponentes, como também faz com homens. Depois que sua ex-funcionária Omarosa Manigault Newman publicou seu livro sobre a Casa Branca de Trump, o presidente respondeu chamando-a de “medíocre chorona” e “cadela”.

Não era diferente da linguagem usada por Trump no início dos anos 1990, quando ele enviou a Gail Collins, então colunista do “New York Newsday”, a cópia de uma coluna que ela havia escrito. Collins, agora uma colunista de opinião do “The New York Times”, conta que ele escreveu vários insultos na cópia, incluindo “cadela mentirosa” e “cara de porco”.

Funções corporais

Em um comício de sua campanha à Presidência, Trump mencionou uma vez em que sua então adversária, a democrata Hillary Clinton, fez uma pausa para ir ao banheiro durante um debate presidencial.

“Sei para onde ela foi, e é nojento. Não quero falar sobre isso, é nojento demais. Não digam nada, é nojento”, disse ele na ocasião.

Trump também sugeriu em agosto de 2015 que Megyn Kelly, uma jornalista da Fox News na época, foi agressiva com ele durante um debate republicano porque estava menstruada. Na noite após o evento, Trump disse:

“Dava para ver que tinha sangue saindo dos seus olhos… ou de qualquer outro lugar”, disse o presidente.

Depois de se tornar presidente e se mudar para a Casa Branca, Trump também zombou de Mika Brzezinski, jornalista do canal MSNBC, em 2017, dizendo que ela tinha um QI baixo e que estava sangrando gravemente durante um evento social em seu resort, na Flórida, durante a festa de Ano Novo.

Peso e tipo de corpo

Entre todos os tipos de insultos, talvez os mais comuns sejam aqueles que mexem com a fixação de Trump na aparência das mulheres. Ele costuma usar a aparência como uma forma de diminuir suas capacidades, inteligência ou eficiência.

Depois que Jessica Leeds disse em 2016 que Trump a assediara em um avião na década de 1980, ele retrucou: “Acredite em mim, ela não seria minha primeira opção”. De Natasha Stoynoff, ex-roteirista da revista “People” que disse que Trump a assediara durante uma entrevista, Trump falou algo parecido ao negar o assédio: “Confira a página dela no Facebook, você vai entender”.

Em março de 2012, Trump atacou Cher, a cantora e atriz, por causa de suas críticas aos candidatos republicanos, dizendo no Twitter que ela deveria “parar com as péssimas cirurgias plásticas e declarações desagradáveis”.

 

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