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Armando Burd Gostam de chover no molhado

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Goldfajn é atualmente diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Comissão de Finanças e Tributação, da Câmara dos Deputados, promove hoje debate sobre “O contrabando, o descaminho e a falsificação de produtos e seus impactos econômicos e sociais no Brasil”.

Suas Excelências não precisam mais discutir sobre o assunto, nem gastar fosfato na formação de outra comissão. O contrabando está exposto nas ruas centrais das principais cidades do País. A venda é livre. Fiscalização só existe para o comércio estabelecido, que paga impostos e ainda sofre pesadas multas.

Ninguém assume

Amanhã, vai se completar um mês do começo da greve dos caminhoneiros. Não há sinal de responsabilização dos que provocaram prejuízos incalculáveis.

Uma das consequências foi o aumento de 1,75 por cento no Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) após a segunda prévia de junho. A inflação dos últimos 12 meses passou para 6,8 por cento.

Com habilidade

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, conseguiu fazer com que o Brasil escapasse de um ataque especulativo violento, que fixaria o dólar acima dos 4 reais.

Este mês, Ilan completa dois anos no cargo.

Portas abertas

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, recebe hoje Fernando Haddad. Nas últimas semanas, foram ao seu encontro Geraldo Alckmin, Jair Bolsonaro e Marina Silva. Tornou-se uma espécie de consultor para conversas francas sobre o futuro do País.

Correndo atrás

A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República informou: de 1996 a 2015, os gastos com a segurança pública no país aumentaram 162 por cento, já descontada a inflação. Insuficientes para conter a onda de violência que se alastra do Oiapoque ao Chuí e que tem no tráfico de drogas a mola propulsora.

Radiografia sem retoques

Se deixarem a demagogia de lado, o que dirão os candidatos à Presidência da República? Há 32 milhões de brasileiros sem acesso ao abastecimento de água potável. Outros 85 milhões não são servidos por esgotamento sanitário.

Estrago previsto

Existe um hábito perigoso no Senado, na Câmara dos Deputados e em algumas Assembleias Legislativas: o apoio incondicional a CPIs, sem ler com cuidado a justificativa. A coleta de assinaturas fica por conta de um parlamentar simpático ou de uma assessora com dotes de beleza. Esta semana, muitos pagaram por terem ajudado a criar uma comissão que detona a Operação Lava-Jato. Temerosos com a repercussão, voltaram atrás depois da divulgação.

Novo caminho

O fato político mais importante de 20 de junho de 1988 foi o começo da debandada do PMDB. Na lista estavam Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Franco Montoro e José Richa, entre outras lideranças. Decidiram tomar o rumo da criação de um partido de centro esquerda. Cinco dias depois surgiu o PSDB.

Circunstância assustadora

Esta semana, a Lei Seca atingiu 10 anos com mais de 1 milhão e 700 mil autuações em todo o Brasil. Um absurdo, mostrando que a tendência ao suicídio é maior do que se poderia imaginar.

Aos irresponsáveis

Campanha da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro tem como título: “Se você beber e depois bater de carro, pode chamar de qualquer coisa, menos de acidente”.

Punições brandas

Pagar multa e perder a carteira de habilitação não basta para frear motoristas irresponsáveis e criminosos. O estágio numa prisão, vendo o sol nascer quadrado, será o melhor remédio. Para isso, a lei precisa mudar. Com as atuais punições, a calamidade dos motoristas embriagados não vai parar.
Estouram logo

Deu no site: “Ciro Gomes é vaiado e deixa evento para prefeitos de Minas”. Competição do Troféu Pavio Curto recém começou.

Assédio

Durante as campanhas, muitos recebem instruções especiais sobre como escapar de situações embaraçosas. Há os que acreditam que o beijo no rosto é a melhor aproximação entre eleitores e candidatos.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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