Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de março de 2017
Simone Leite, presidente da Federasul, abriu nesta quarta-feira a agenda de atividades da entidade, com a participação do governador José Ivo Sartori no Tá na Mesa. Ele conversou com a imprensa antes do almoço tradicional da Federasul, com a casa lotada de jornalistas, representantes da mídia impressa e eletrônica, além de convidados e lideranças setoriais, respondendo a questões relativas à dívida pública dos Estados. Disse que o governo gaúcho tem mostrado ao governo federal, aos ministérios da Fazenda e Planejamento ” o que o RS faz e pode fazer para suprir necessidades”. Ele mais uma vez atestou que “sou da franqueza e da abertura” e manifestou que a visão de novos projetos precisa ter continuidade. “Outros projetos virão, independente da contra partida do governo federal”, mencionou Sartori.
Disse ainda que não interfere nas questões levadas à Assembléia Legislativa sobre mudanças estruturais no governo e que estão por ser votadas, os chamados pacotes de reformas. “Nosso interesse é democrático, geral, aberto, transparente e vamos respeitar o caminho que a Assembleia Legislativa desejar fazer”.
Sartori respondeu ao questionamento da imprensa sobre a segurança pública. “Estamos fazendo tudo o que podemos, tanto que estes servidores são os únicos que estão recebendo reajustes”. Segundo ele, está por ser decidida a localização de uma nova casa prisional com capacidade para seis mil vagas, dependendo ainda de logística relacionada à proximidade de meios de transposrte, de aeroportos e outros itens que integram exigências do governo federal.
Ele lembrou que cerca de 400 oficiais militares estão na Capital desde hoje pela manhã e se farão presentes em locais de maior incidência de criminalidade e violência. Além disso, o Estado conta no momento com a presença do Exército Brasileiro que veio ao socorro da população, enquanto outros 1.200 policiais deverão chegar ao RS entre junho e julho, somados a novas 700 vagas já abertas pela SUSEPE e a outras 700 que estão por serem abertas através de concurso.
No entanto, o governador foi duro ao afirmar que os órgãos de segurança não poderão fazer nada sozinhos, precisam no auxílio da sociedade e da imprensa para alertar, clarear e dar atenção à importância de um ambiente mais favrável, para que possamos sair da situação de reféns da criminalidade. “A sociedade pode ajudar na integração com municípios”. A operação de fronteira também está sendo reforçada através do projeto Ágatha, mas na visão de Sartori também é relevante a educação com um olhar no futuro. “Ensinar crianças através da cultura da paz”.