Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2017
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou nesta sexta-feira (2) novos critérios para a contratação do Programa Minha Casa, Minha Vida. A partir de agora, para a edificação de novas unidades, serão considerados critérios de urbanização, infraestruturas prévia e a proximidade de locais que ofereçam serviços públicos.
A nova política, segundo o ministro, dará prioridade a municípios com elevado déficit habitacional e que tenham propostas de empreendimentos localizados próximo a centros urbanos, com equipamentos públicos já instalados e proximidade a bancos, lotéricas e pontos de ônibus, por exemplo.
As mudanças de critérios atendem as contratações para a faixa 1 do programa, que atende a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil por mês. A primeira etapa de habilitação considerando as mudanças foi publicada nesta sexta no “Diário Oficial da União” com 25.664 novas unidades.
A expectativa do governo é que os investimentos sejam de R$ 2,1 bilhões, em 77 municípios. A estimativa é de que as novas contratações gerem 30 mil empregos.
“Os moradores estão satisfeitos com a condição [das casas do Minha Casa] da porta pra dentro. Mas há um nível de insatisfação da porta para fora, como falta de acesso ao comércio, ao trabalho e a equipamentos de serviço público. É sobre esses pontos que nos debruçamos para avançar e balizar as novas contratações”, declarou o ministro.
Outra mudança é que agora os novos condomínios do Minha Casa Minha Vida terão, no máximo, 500 unidades. Antes, poderiam ter até 2000. “Constatamos que todos os empreendimentos com muitas unidades enfrentavam dificuldades de implantar o trabalho social”, explicou a secretária nacional de habitação, Maria Henriqueta Arantes. (Gustavo Aguiar/AG)