Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de junho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A crise política, provocada por escândalos, impõe preço que começou a ser pago ontem à tarde: a Comissão de Assuntos Sociais do Senado rejeitou, por 10 votos a 9, o relatório da reforma trabalhista elaborado pelo senador Ricardo Ferraço, que era favorável ao texto aprovado pela Câmara. No lugar do parecer foi aprovado texto alternativo, do senador Paulo Paim, que recomenda a rejeição integral da reforma. O próximo teste do governo se dará na Comissão de Constituição e Justiça, onde surgirão novas barreiras.
TRATANDO A IMAGEM
Henrique Meirelles não esconde o sonho de concorrer à Presidência da República. Tem como trunfo a queda da inflação e dos juros. Foi presidente do Banco de Boston, mas enfatiza cada vez mais que era um simples funcionário. Nunca banqueiro, mas sempre bancário.
Bancário ou banqueiro, em 2002 elegeu-se deputado federal pelo PSDB em Goiás como primeiro colocado, somando 183 mil e 046 votos. Logo depois, tornou-se presidente do Banco Central, a convite de Lula.
INFORMAÇÃO É PODER
Os orçamentos públicos são cidadelas depositárias de dados e informações com feição de indecifrável charada.
NÃO SAI DO LUGAR
Em 2015, o deputado Gabriel Souza protocolou projeto para criar a Rota Turística Caminhos da Neve, composta pelos municípios de Gramado, Canela, São Francisco de Paula, Jaquirana e Bom Jesus. Já vai para o terceiro inverno e o plenário da Assembleia não vota.
DESCONFIANÇA
O Brasil não consegue se livrar da burocratite. Rubricas, carimbos e muita desconfiança regem as relações. Com tom de humor, contam que um servidor, antes de limpar a mesa e jogar papéis sem utilidade no lixo, tirou xerox de tudo.
PRIMEIRO DELATOR
Este mês, completam-se 12 anos da publicação da entrevista do deputado federal Roberto Jefferson à jornalista Renata Lo Prete, da Folha de São Paulo, em que delatou o esquema do mensalão. Foi o equivalente a um furo no fundo do navio. Rapidamente, a água atingiu a casa das máquinas e o Brasil nunca mais foi o mesmo.
NÃO CUSTA SONHAR
O norte-americano F.Scott Fotzgerald escreveu: “A vitalidade é demonstrada não apenas pela persistência, mas pela capacidade de começar de novo.” Há os que esperam conviver com uma nova política: sem caciques centralizadores e decisões impostas, nem desvios ideológicos em função de conchavos eleitoreiros.
A QUANTAS ANDAMOS
Pouquíssimos pais reagem a um dado que se repete quando saem os resultados da Prova Brasil: em torno de 34 por cento dos professores em todo o País afirmam que nunca leem livros. Dá para imaginar que tipo de conhecimento transmitem aos alunos… Sem leitura, que é a base da profissão, não tem como formar pensamento crítico, nem cultura geral para transmitir.
VIRADA
Não são muitos os que lembram: em 1993, primeiro ano inteiro sob o governo Itamar Franco, a inflação chegou a 2.477 por cento. Coube a ele conduzir o começo do exitoso Plano Real.
TEM FILA
Mesmo com as dificuldades do governo do Estado, não diminuiu o número de pretendentes a vagas no 1º escalão. É o bloco Chama que Vamos.
PARA AVISAR
Se fosse possível, assessores afixariam um cartaz na porta do Palácio do Planalto: trégua até a volta.
CHANCE DA CRÍTICA
Previsão de chumbo no governo federal: será do PSB, amanhã à noite, o espaço de propaganda em rede nacional de rádio e TV.
SAINDO DEBAIXO
Não faltam administradores públicos com o vício de alguns técnicos de futebol: eu venci, nós empatamos, vocês perderam.
O QUE FALTA
Seria de grande utilidade se, nas capitais brasileiras, funcionassem dois placares eletrônicos: o Gastômetro e o Dividômetro.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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