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Armando Burd Governo da abertura

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Otomar Vivian (foto) foi indicado ao cargo pelo governador Eduardo Leite. (Foto: Arquivo/Palácio Piratini)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A segunda escolha para o secretariado identifica o perfil da futura gestão. Experiente no Executivo e no Legislativo, com capacidade de diálogo e filiado ao PP, Otomar Vivian estará na Chefia da Casa Civil do Palácio Piratini. O primeiro anúncio foi de Marco Aurélio Santos Cardoso, técnico sem vínculo partidário ou corporativo para comandar a Secretaria da Fazenda. Eduardo Leite indica que não quer fazer do seu governo um feudo do PSDB.

Margem de crédito

Sem se enclausurar ou se constranger, Leite mantém diálogo com todas as bancadas na Assembleia Legislativa numa intensidade incomum. Como primeiro resultado, evitou a rejeição histórica do PT com o PSDB.

Devagar e sempre

Para desgosto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, alguns parlamentares do PSDB se aproximam do governo Bolsonaro. É o que os dicionários de política definem como adesão avulsa.

Resultados aparecem logo

Nas empresas privadas, a linha do C é seguida com rigor: conhecimento, comunicação, clareza, confiança e comprometimento. Os gestores públicos, que estão por assumir, não pagarão direitos autorais se adotarem a mesma rota.

50 anos depois

Ao receber a medalha de Deputada Emérita, ontem à tarde, no plenário da Assembleia Legislativa, Terezinha Irigaray fez um depoimento emocionado. Avaliou o momento como um reencontro e um resgate, após a cassação de seu mandato em 1968, quando tinha 32 anos: “Saí por aquela porta e nunca mais voltei à tribuna. Na caminhada até chegar à rua, funcionários me abraçaram e choraram.” Descreveu a amargura e o isolamento, mas jamais aceitou o perdão, porque acredita não ter feito nada que contrariasse a lei. Lembrou ainda Ruy Barbosa: “Anistia é a suprema humilhação ao inocente”.

A iniciativa da homenagem foi da deputada Manuela D’Ávila.

Natureza ajuda

O governador Luiz Fernando Pezão está preso por desvio de dinheiro público, mas os servidores do Rio de Janeiro receberão o 13º salário integral no dia 18 deste mês. Não tem milagre. Têm petróleo na costa marítima e royalties indo para o cofre do Estado. Ao todo, são 454 mil e 519 servidores ativos, aposentados e pensionistas.

Nada

Esta coluna, a 6 de dezembro de 2016, publicou: “A Previdência Social no Brasil, há décadas, é um Titanic à procura do iceberg. Em qualquer país, as aposentadorias se vinculam a uma expressão chamada cálculo atuarial. Trata-se de um método que utiliza conceitos financeiros e de probabilidade. Ele determina o montante de recursos e de contribuições necessários ao pagamento de benefícios futuros, como aposentadorias e pensões. Em nosso País, isso foi desprezado. Resultado: o rombo astronômico.”
A pergunta: o que mudou em dois anos?

Vale tudo

A Lei de Responsabilidade Fiscal surgiu em 2000 para ser descumprida e tornar a dívida pública gigantesca. Ontem, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite às prefeituras gastar mais do que o estabelecido com a folha de pagamentos de servidores, sem sofrer punições. Dentro de três ou quatro anos, a porteira será aberta novamente para o mesmo conteúdo.

Dinheiro bem empregado

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem emenda do Senado à Medida Provisória que cria linha de crédito para as Santas Casas e hospitais filantrópicos com recursos do FGTS. Garantia de que sobrará menos em caixa para as famosas mordomias e desvios.

País da dúvida

“No Brasil, em vez de se colocar o falsário na cadeia, obrigam-se todas as pessoas a provar sistematicamente, com documentos, que não são desonestos. Com isso, pune-se o honesto sem inibir o desonesto, que é especialista em falsificar documentos”. O ensinamento do ministro da Desburocratização, Hélio Beltrão, transmitido em 1981, ainda não foi assimilado.

Sem saída

O futuro secretário da Fazenda, Marco Aurélio Santos Cardoso, ensaia todos os dias as diversas entonações que terá de usar ao pronunciar a palavra não. Será a única do seu dicionário.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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