Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Armando Burd Governo derrotado

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(Foto: Leandro Osório/ Especial Palácio Piratini)

Na votação de um item do projeto de recuperação dos estados quebrados, ontem à noite, o governo precisava do apoio de 257 deputados federais. Não passou de 241. Com a derrota, fica excluída do texto a contrapartida que previa aumento da contribuição da Previdência Social dos servidores estaduais de 11 para 14 por cento. O Rio Grande do Sul e mais alguns já aplicam alíquota mais elevada. De qualquer forma, a situação mostrou que tem flanco aberto em futuras e polêmicas votações.

Para tapar o déficit crescente da Previdência, o dinheiro do pagamento das aposentadorias continuará saindo do Tesouro de cada Estado, porque fundos de reserva não existem.

Como é 

Acompanhar pela TV uma sessão plenária da Câmara dos Deputados como a de ontem, com a votação de temas relevantes, é um desafio à paciência. Poucos discursos com lucidez misturam-se a muitos plenos de demagogia e dados insustentáveis. O time que joga para a plateia ajuda a quebrar o País.

De mal a pior

O Rio Grande do Sul tem escapado deste vexame. Ontem, a União bloqueou mais 142 milhões de reais das contas do Tesouro do Rio de Janeiro. O motivo é o não pagamento da dívida do Estado com o governo federal. O efeito imediato será nova suspensão dos salários dos servidores, que estão atrasados desde o ano passado, devido à crise orçamentária. Somente neste ano, a União bloqueou 1 bilhão de reais das contas do Rio.

Terreno escorregadio

As conveniências políticas muitas vezes levaram à falta de controle dos gastos e à ausência de punição. Ao mesmo tempo, a fiscalização da sociedade, por meio de conselhos, não passou de sonho num País em que o poder feudal persiste em várias regiões.

Pagaremos um preço alto

O País vai demorar muito para se recuperar do duplo choque na confiança de empresários estrangeiros: o escândalo dos frigoríficos e a delação da Obebrecht.

 Antes e depois

A população de Porto Alegre, no último final de semana, sentiu-se em junho de 2014, período em que se realizaram jogos da Copa do Mundo e o policiamento foi reforçado. O contingente adicional, porém, retorna ao Interior do Estado e a bandidagem ficará mais à vontade.

Até quando?

Não há jeito de abrir a famosa pasta que registra as isenções fiscais a empresas no Estado.

Caixa quebrado

Em anos passados, quando surgiam dificuldades no caixa da Previdência Social, a primeira medida do governo era diminuir o valor do auxílio-doença para economizar. Hoje, nem isso adianta mais.

Em meio à tempestade

O núcleo do poder do Palácio Piratini busca novo timoneiro para conduzir a nau marquetiana.

Perdeu o prumo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a brincar com o fogo. Ironizou ontem a Operação Lava Jato, dizendo que “é questão de tempo para o Papa Francisco ser citado”.

Dupla do pavio curto

Falta unir Ciro Gomes e Roberto Requião. Formariam a chapa mais explosiva da história política brasileira.

Tudo junto

A greve de sexta-feira emendará com o final de semana e o feriado de segunda-feira, Dia do Trabalho.

Inspirador

Na terra do déficit permanente, não faltam enredos dignos de Lewis Carroll, que escreveu Alice no País das Maravilhas.

Vale tudo

Para 2018, surgem candidatos prometendo poços cartesianos e lugares na Arca de Jó.

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Questão de escolha
Falta objetividade
https://www.osul.com.br/governo-derrotado/ Governo derrotado 2017-04-26
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