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Brasil Governo federal trabalha para desbloquear R$ 10 bilhões do Orçamento para evitar a paralisação de serviços públicos

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Corte realiza os pagamentos aos credores, após a devida conferência e homologação. (Foto: ENC)

O governo trabalha para desbloquear R$ 10 bilhões do Orçamento no fim desta semana e evitar a paralisação de serviços públicos. Dois riscos, porém, podem afetar essa previsão: o leilão das usinas da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e o uso de precatórios, recursos de sentenças judiciais depositados em bancos estatais.

A uma semana da data marcada para o leilão de quatro usinas da Cemig, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda não decidiu sobre uma liminar, impetrada pela estatal mineira, pedindo a suspensão da concessão. A palavra final está com a ministra Laurita Vaz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e a expectativa do governo federal é de uma decisão favorável até o fim desta semana. A não aprovação do leilão significaria uma receita cerca de R$ 11 bilhões menor.

Outro problema que a equipe econômica tenta resolver é o repasse de uma parte dos precatórios. O alvo do governo federal é o dinheiro que, por algum motivo, deixou de ser sacado há mais de dois anos. Na última programação orçamentária, a avaliação era de que as receitas com o uso desses precatórios seriam de R$ 10,2 bilhões, mas cerca de R$ 4 bilhões ainda não foram repassados ao Tesouro pelos bancos públicos, que alegam pendências jurídicas.

A inclusão ou não dessa receita no Orçamento está pendente de um parecer da AGU (Advocacia-Geral da União). Procurada, a Caixa afirmou que “está cumprindo as disposições da lei dos precatórios aptos para repasse”. “Na medida em que cumprem critérios da lei, e não haja impedimento judicial, são repassados na sua integridade.”

Com os bloqueios orçamentários adotados pelo governo Michel Temer para obter a meta fiscal, diversos serviços foram afetados nas últimos meses – trabalhos de Funai, Incra, pesquisa sobre preço de combustíveis e emissão de passaportes, por exemplo, já foram afetados em algum momento.

Paralisação

A meta do governo é entregar um déficit orçamentário de R$ 159 bilhões neste ano. A folga entre a meta atual e a anterior (R$ 139 bilhões) é de R$ 20 bilhões. O governo conta com essas diferença para acomodar eventuais frustrações de receita e liberar despesas hoje congeladas.

A avaliação é que o atual nível de bloqueio de gastos (R$ 45 bilhões) inviabiliza as atividades em muitas áreas. Por isso, o intuito é liberar parte das despesas na revisão do Orçamento programada para sexta-feira (22).

Entre as receitas em risco está ainda o Refis, que depende de negociações no Congresso. Políticos aliados do governo querem votar a proposta nos próximos dias, mas a equipe econômica afirma que não há acordo sobre alguns pontos do parcelamento de dívidas tributárias.

O prazo de adesão ao Refis foi prorrogado do final de agosto para 29 de setembro, enquanto o governo tenta fechar um acordo com o Congresso para a proposta.

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https://www.osul.com.br/governo-federal-trabalha-para-desbloquear-r-10-bilhoes-do-orcamento-para-evitar-a-paralisacao-de-servicos-publicos/ Governo federal trabalha para desbloquear R$ 10 bilhões do Orçamento para evitar a paralisação de serviços públicos 2017-09-20
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