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Colunistas Governo investe na RS-118 esperando resultado político e econômico

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Governador José Ivo Sartori (C) nas obras da RS-118. (Foto: Palácio Piratini/Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A duplicação da RS-118, obra atrasada há mais de duas décadas e agora tratada como prioridade pelo governo do Estado, poderá significar um novo cartão postal na Região Metropolitana, trazendo um impacto positivo na logística do Estado, por beneficiar uma área de alta concentração industrial. O investimento alia retorno político e econômico. Garantidos os recursos, persiste, porém, o entrave burocrático, já que 27 ações judiciais de reintegração de posse tentam retirar do trecho a rodovia, invasores que, há décadas, se instalaram na faixa de domínio do Daer. São 19 ações judiciais na Regional de Guaíba, das quais 16 já têm liminar de reintegração deferida, e oito ações judiciais na Regional de Gravataí, sendo sete com liminar de reintegração deferida. A Procuradoria-Geral do Estado vem ocupando um papel estratégico no campo jurídico, com o Centro de Conciliação e Mediação, que viabilizou importantes vitórias neste ano em relação aos processos de reintegração.

Otimismo do Secretário Pedro Westphalen

Otimista, o secretário dos Transportes Pedro Westphalen avalia que “se não ocorrerem problemas nas licitações e nas desapropriações, e seguirmos trabalhando de maneira coesa, a obra acaba em 2018”.

O “Presidente da Travessia”

Cientes de que o presidente Michel Temer não vai desistir das propostas de reforma da Previdência e reforma Tributária, assessores mais próximos estão emplacando uma estratégia buscando moldar-lhe a imagem do “Presidente da Travessia”. Estas e outras medidas, impopulares no momento, serão, segundo avaliam, aplaudidas a médio prazo, quando seus efeitos se manifestarem na economia do País.

Pacote de ajuste cada vez mais indefinido

Está difícil para o governo convencer não só os deputados de oposição (PT, PDT, PSOL, PCdoB e Rede) mas também integrantes do PTB e do PDT sobre a relevância de votar os projetos que compõem as chamadas medidas de ajuste fiscal, requisitos para a adesão do estado à renegociação da dívida com a União. Ontem, a votação dos projetos foi mais uma vez adiada pelo legislativo. O governo considera insustentável a situação das finanças públicas, caso não ocorra com urgência esta definição. No PDT, o caso é mais curioso: o partido decidiu, em abril deste ano, deixar o governo. Passou a assumir discurso e postura de independência em relação à base governista. Mas esqueceu de entregar os cargos de confiança.

Em Brasília, mais uma reunião nesta quarta

Enquanto não consegue desatar o nó dos projetos na Assembleia Legislativa, o governo tenta em Brasília, com a ajuda do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, suavizar ao máximo as exigências da União para adesão ao acordo. Hoje, mais uma série de reuniões foi agendada em Brasília.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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Aécio se impõe
Conhecendo de perto a espiral
https://www.osul.com.br/governo-investe-na-rs-118-esperando-resultado-politico-e-economico/ Governo investe na RS-118 esperando resultado político e econômico 2017-08-16
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