Colunistas Governo pode desistir da alíquota na Previdência
Por Redação O Sul | 15 de maio de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A derrubada pela Câmara da exigência do aumento de 11% para 14% da alíquota previdenciária dos servidores estaduais será assimilada pelo governo federal que, no entanto, vai insistir em outras contrapartidas para fechar os acordos de renegociação da dívida com os estados. O Rio de Janeiro, que ainda não havia conseguido aprovar o aumento da alíquota, vai tentar votá-la esta semana na Assembleia Legislativa para acelerar o acordo. O aumento da alíquota evitará que o governo federal exija compensação com outras medidas de austeridade.
Rio Grande do Sul na frente
A avaliação dos técnicos do governo federal é a de que o Rio Grande do Sul já estaria em condições de aderir ao ajuste fiscal. Outro Estado com dificuldades graves, Minas Gerais, resiste à adesão ao acordo. No sábado, o próprio governador José Ivo Sartori avaliou que o Rio Grande do Sul saiu na frente de outros estados ao implementar duras medidas de contenção de gastos e modernização da gestão. “Trabalhamos desde o início do governo para arrumar a casa e vamos continuar arrumando. Fomos o Estado que mais fez transformações, saímos na frente contendo gastos, modernizando a máquina pública. Os frutos virão ao longo do tempo”, destacou.
Sem votação na Assembleia
Embora tenha sessões normais esta semana, a Assembleia Legislativa não voará nenhum projeto na terça-feira, quando se realiza a ordem do dia. O motivo: os deputados foram liberados para acompanharem os prefeitos por ocasião da 20ª Marcha dos Prefeitos que se inicia hoje.
Isso é o Brasil
No Brazil Forum 2017 realizado em Londres, o ministro do Supremo Tribunal Federal, José Roberto Barroso, revelou que hoje o Brasil é responsável por 98% das ações trabalhistas que tramitam no mundo inteiro. Segundo ele, o Citibank encerrou suas atividades no Brasil porque o volume de ações trabalhistas era superior aos valores da operação do banco no País.
Trabalho escravo em Caxias do Sul
A coluna recebeu do gabinete do ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira a seguinte nota: “O Ministério do Trabalho, em ação realizada no dia 11 de maio, resgatou quatro trabalhadores indígenas submetidos à situação análoga à escravidão em uma fazenda no município de Caxias do Sul. Em condição degradante, os indígenas trabalhavam na colheita de frutas e não estavam com a situação trabalhista regular, além de não receberem salário pelos serviços prestados. Continuaremos empenhados em garantir a dignidade, a segurança e o salário justo para o trabalhador”, afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
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