Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, já previa no último sábado, quando esteve em Porto Alegre, que o governo não terá dificuldades para aprovar no Senado a PEC dos Gastos Públicos. Ontem, em Brasília, Jucá reafirmou a previsão e disse, após reunião com o presidente Michel Temer, que “está tudo pronto para votação da PEC do teto”.
O cronograma está pronto, segundo o líder do governo: “Nós cumprimos o acordo com a oposição, o cronograma de debates e nesta terça esperamos votar no primeiro turno uma PEC que é fundamental para dar o primeiro passo, e o primeiro exemplo efetivo do governo na questão do ajuste fiscal. Esperamos uma votação maior do que a do impeachment. Minha conta é entre 62 e 65 votos”.
Cronograma decidido
Romero Jucá disse em Porto alegre que o cronograma da PEC do teto de gastos está pronta: votação nesta terça, votação em segundo turno dia 13 e promulgação pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, dia 15 de dezembro.
Lei orçamentária na pauta
Está na pauta, e poderá ser votado hoje pela Assembleia Legislativa, o projeto 194 do governo do Estado. Trata-se do orçamento anual e da Lei orçamentária de 2017.
Recuo forçado
Prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior admitiu ontem que pretendia barrar na Justiça o plano de antecipação de receita com descontos do IPTU, caso o prefeito José Fortunati não mudasse de ideia. Agora, o pagamento antecipado do IPTU não gera descontos.
Reis do Gado
Investigado dentro da Operação Reis do Gado, o ex-senador, governador do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB), utilizava alguns artifícios como lavagem de dinheiro. Um, desses artifícios era uma das fazendas, registrada por R$ 20 mil quando na verdade, na época, estima-se que ela já valia R$ 40 milhões.
As investigações apuraram que a família de Marcelo Miranda chegou a ter 30 mil cabeças de gado. O gado era usado para gerar lucro ou prejuízo ao esquema: se em alguns momentos fosse necessário ter prejuízo, então, o gado não dava cria durante um ano inteiro. Em outras oportunidades, se o esquema precisasse de lucro, o rebanho aumentava de maneira desproporcional.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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