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| Governo prevê mais 12 usinas nucleares no Brasil

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Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, estão previstas quatro novas unidades até 2030, já incluídas no Programa de Investimento em Energia Elétrica, anunciado na terça-feira. (Foto: André Dusek/AE)

Mesmo sem uma definição sobre o término das obras de Angra 3, o governo federal planeja a implantação de 12 novas usinas termonucleares no País até 2050. Segundo o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, estão previstas quatro novas unidades até 2030, já incluídas no Programa de Investimento em Energia Elétrica, anunciado na terça-feira. Outras oito unidades deverão ser construídas até 2050, também segundo o ministro.
Conforme Braga, o governo ainda estuda os locais para instalação das usinas, mas elas deverão se concentrar próximas ao centro de carga, onde há maior demanda  por energia, no Sudeste. Braga afirmou também que cada usina teria uma geração  estimada em 1,4 mil MW (Megawatt), como Angra 3, orçada em 14 bilhões de reais
e em obras desde a década de 1980.
No caso de Angra 3, as construtoras Odebrecht, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Techint anunciaram que deixariam as obras, alegando atraso nos pagamentos. Braga disse, entretanto, que até houve atrasos, mas que a solução já estava encaminhada. Segundo o ministro, o financiamento questionado pelas empresas, no valor de 3,5 bilhões de reais, foi liberado pela Caixa e, agora, o ministério finalizou o estudo de um aditivo sobre o escopo do contrato de financiamento – o que teria gerado o atraso criticado pelas empreiteiras.
“Parece estranho o argumento de inadimplência. Tudo o que todo credor quer é receber. No momento que temos tudo pronto para pagar, eles rompem o contrato? Será que é essa efetivamente a questão? Temos de entender”, disse.
O ministro defendeu a importância estratégica das usinas nucleares para o desenvolvimento da indústria com outros fins, como a medicina. Mas ressaltou que há desafios para a construção das unidades, em função do atual modelo legal brasileiro, que impede a participação da iniciativa privada na operação das usinas. Braga não descartou uma mudança na Constituição, para permitir a participação de sócios privados e estrangeiros.
“O que é estratégico no nuclear é o combustível e a operação da usina, não a construção. Vamos superar esses desafios e vamos mudar o modelo das nucleares. Está comprovado que esse modelo de obra pública não dá certo”, disse.  (AE)

tags: Brasil

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