Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 1 de março de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O governador José Ivo Sartori retoma um tema que foi marcante no final de 2016: a busca da maioria de votos na Assembleia Legislativa para aprovar o amargo pacote de projetos. Além disso, a liderança do governo no Legislativo vem articulando o adiamento da votação dos projetos que estão na pauta, à espera das novas exigências contidas no projeto de negociação da dívida, que está na Câmara dos Deputados.
Base instável
A base do governo no Legislativo continua extremamente instável. Para o governo, nas votações mais desgastantes de 2016, faltaram votos do PP, do PDT e do PSB. No PDT, o governo nunca conseguiu contar com os sete votos da bancada trabalhista, mantendo em média quatro deles. Por esta razão, busca conquistar o apoio pontual do PTB em algumas das propostas, o que atenuaria a falta de outros votos.
Na pauta, o piso regional
Um teste importante para a Assembleia Legislativa, agora sob o comando do deputado petista Edegar Pretto, será a votação, na semana que vem, do reajuste do salário mínimo regional com vigência a partir de fevereiro deste ano. O projeto encaminhado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB) prevê um reajuste de 6,48%, que segue o índice de aumento do salário mínimo nacional a partir de janeiro, contra o pedido das centrais sindicais, que pressionam por um reajuste de 10,45%.
Apoio e cargos
No meu comentário apresentado ao programa Pampa Bom Dia, sob o comando do Rafael Marconi, comentei que, se todos os deputados da base que indicaram cargos de confiança para o governo votassem com os projetos do Executivo, o governador não teria maiores problemas. Contabilizaria no mínimo, os 33 votos para aprovar as propostas mais difíceis, as emendas à Constituição que exigem 33 votos.
O veto a Fabiano
Uma outra dificuldade trazida por esta coluna passa agora a ser admitida publicamente por deputados da base do governo: a indicação pelo PSB do ex-deputado Fabiano Pereira para ocupar um cargo de primeiro escalão. O PSB quer colocar Fabiano Pereira na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
Fabiano encontra resistência entre deputados que conviveram com a famosa CPI do Detran em 2008, que ele presidiu como deputado do PT e que foi marcada por um duro embate contra deputados do PSDB, PMDB e PP.
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