Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O Impostômetro chegou ontem a 600 bilhões de reais. É a arrecadação do setor público brasileiro desde 1º de janeiro, o que dá a média diária de 6 bilhões e 250 milhões de reais. Mesmo assim, o déficit anual de 139 bilhões de reais atingirá 197 bilhões. O governo não sabe o que fazer com a diferença de 58 bilhões. No Ministério da Fazenda, prevalece a saída mais simplista: pôr a mão no nosso bolso.
Quanto ao retorno em serviços, todos sabem como é.
DIAGNÓSTICO
As estatais tendem a ser menos eficientes do que as empresas privadas pelo uso político, prática costumeira dos governos. Começa com a nomeação de afilhados para cargos de comando, passando por episódios de corrupção. Com o monopólio, as estatais não são estimuladas para se tornarem eficientes. Tem mais: por piores que sejam as gestões, nunca vão à falência.
FALTAM ASSINATURAS
O deputado Pedro Pereira protocolou, no ano passado, a Proposta de Emenda à Constituição que buscava alterar os requisitos para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Com apoio de 18 colegas, a finalidade era impedir que deputados e ex-deputados fossem indicados para a função. O texto também previa a exigência de formação na área do Direito para o ingresso no conselho do Tribunal. A matéria foi arquivada em razão da retirada de assinaturas: Catarina Paladini era suplente e saiu da Assembleia no período eleitoral; Jorge Pozzobom se elegeu prefeito de Santa Maria e Mário Jardel foi cassado.
Agora, Pereira encontra dificuldades em ressuscitar a proposta pelo desinteresse de deputados.
PARA IMPULSIONAR O SETOR
Liciane Rossetto foi escolhida para o cargo de diretora de Turismo da Prefeitura de Porto Alegre. Graduou-se no setor em 1993 pela PUC, onde também obteve o título de doutora em Comunicação. Coordenou cursos de bacharelado em Turismo e reúne experiência exitosa em escritório de viagens e consultoria de empresas.
NEGÓCIO DE ALTO RISCO
A situação do governo de Minas Gerais é dramática: a Ordem dos Advogados do Brasil protocolou no Supremo Tribunal Federal petições, listando mais de mil casos de alvarás que não foram pagos às partes. Dinheiro dos famosos depósitos judiciais que a Secretaria da Fazenda pegou e agora não tem como repor.
MANDATO GARANTIDO
O Tribunal Superior Eleitoral, ao reverter a cassação do mandato do deputado estadual Gilmar Sossella, comprova mais uma vez o que dizem em Brasília: o TRE do Rio Grande do Sul aplica as penas mais severas do País.
Em 2014, Sossella somou 57 mil e 490 votos. Em comparação com 2010, subiu 7 mil e 980 votos.
PERDEU FORÇA
A partir de 2007, uma lei tornou obrigatória a elaboração e a divulgação do Balanço Social das empresas. Nos anos seguintes, tornou-se uma peça de marketing com elaboração editorial de primeiríssima linha. Aos poucos, o ímpeto foi desaparecendo. Hoje, virou raridade.
RÁPIDAS
* Se o PDT confirmar a entrega dos cargos no governo, Iara Wortmann, do PMDB, assumirá a Secretaria da Educação.
* Governadores vão convidar o presidente Temer para uma sessão do filme Acerto de Contas, prevendo debate ao final da projeção.
* Muito estranho: os defensores dos Direitos Humanos no Brasil calam diante do ataque químico na Síria que matou 86 pessoas, incluindo 30 crianças.
* Quebrou o sismógrafo da Secretaria da Fazenda do Estado. O aparelho usado para medir a força dos rombos não resistiu.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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