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Brasil Grampo da Polícia Federal mostra telefonema de Lula para executivo da Odebrecht

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O ex-presidente prestou depoimento na condição de informante (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

A PF (Polícia Federal) citou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos autos da Operação Lava-Jato sobre a empreiteira Odebrecht. Em relatório final de interceptação telefônica da Operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava-Jato, a PF informa ao juiz federal Sérgio Moro que o ex-presidente conversou com o executivo Alexandrino Alencar no dia 15 de junho de 2015. Quatro dias depois do telefonema, Alencar foi preso com o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht.

Segundo o relatório, Lula estaria preocupado com “assuntos do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]”. A PF não grampeou o ex-presidente. Os investigadores monitoravam os contatos do executivo, por isso a conversa foi gravada. “Outro contato considerado relevante ocorreu em 15 de junho de 2015, às 20h06min, entre Alexandrino Alencar e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nele, ambos demonstram preocupação em relação aos assuntos do BNDES, referindo-se também a um artigo assinado por Delfim Netto que seria publicado no dia seguinte sobre o tema. Alexandrino disse também que Emilio [Odebrecht] teria gostado da nota que o Instituto Lula teria lançado depois da divulgação do laudo pericial acerca da contabilidade da empresa Camargo Corrêa, que teria doado 3 milhões de reais ao Instituto entre 2011 e 2013 e efetuado pagamentos a Lils Palestras Eventos e Publicidade LTDA na ordem de 1,5 milhão de reais no mesmo período”, assinalou o delegado federal Eduardo Mauat da Silva, da força-tarefa da Lava-Jato.

O BNDES é alvo de CPI investigando suspeitas de empréstimos contrários ao interesse público feitos durante as gestões de Lula e da presidenta Dilma Rousseff.

Outro nome citado no relatório é o de Marta Pacheco Kramer, executiva da Odebrecht. De acordo com a PF, Alencar disse que ela seria ligada ao Instituto Lula. A entidade informou que não vai comentar a referência ao ex-presidente no relatório da PF e nega que Marta tenha qualquer vínculo com o Instituto Lula. A Odebrecht, por sua vez, lamentou que “informações sejam colocadas fora de contexto, traçando conclusões equivocadas”. (AE)

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