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Por Redação O Sul | 7 de janeiro de 2016
Os médicos peritos já fazem a maior paralisação na história do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). São quatro meses parados. Milhões de brasileiros estão sem saber como pagar as contas. A última rodada de negociações foi no início de dezembro. De lá para cá, silêncio. É o que todo mundo se pergunta.
De acordo com os cálculos feitos pela ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), foram quatro reuniões antes do início da greve e três durante a paralisação. A última reunião entre governo e grevistas foi no dia 11 de dezembro. Não houve acordo.
2 milhões de perícias
Essa situação piora dia após dia. Em quatro meses, quase 2 milhões de perícias deixaram de ser feitas em todo o País, nas contas do sindicato da categoria.
O instituto afirmou que esse número era um pouco menor: que foram 1,3 milhão de perícias atrasadas desde o início da greve.
Atualmente, quem precisa desse atendimento médico tem que esperar 80 dias, em média. Antes, eram 20 dias. A perícia é exigida para se conseguir auxílio-doença, aposentadoria especial por invalidez ou mesmo para poder voltar ao trabalho depois da licença. (AG)