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Geral A greve dos professores da rede estadual de ensino completa um mês no Rio Grande do Sul

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Paralisação ocorre em razão do parcelamento dos salários dos servidores. (Foto: Cpers/Divulgação)

A greve dos professores da rede estadual de ensino completa um mês nesta quinta-feira (5) no Rio Grande do Sul. A paralisação dos educadores ligados ao Cpers-Sindicato ocorre em protesto contra o parcelamento dos salários dos servidores gaúchos.

“Estamos em greve há 30 dias! No dia 5 de setembro, os educadores e educadoras gaúchas disseram, em uma só voz: basta ao descaso do governo Sartori. Até então, amargamos 21 meses de parcelamento e atrasos de salários, além do pagamento em conta-gotas do nosso 13º, da precariedade e do sucateamento das escolas e de tantos outros atos de desrespeito do governo com os professores, os funcionários de escolas, os estudantes e a comunidade escolar. Mas, quando recebemos apenas R$ 350 como primeira parcela do salário de agosto, o governo mexeu, ainda mais, com a nossa dignidade. Em resposta, a categoria se ergueu, cruzou os braços e exigiu respeito”, afirmou o Cpers-Sindicato.

“A mobilização, construída na base da categoria, foi crescendo dia após dia ao ponto de incomodar e desestabilizar o governo, que ao invés de apresentar propostas concretas para os educadores, ameaçou com corte de ponto e demissão dos contratados”, prosseguiu o sindicato em nota divulgada nesta quinta-feira.

Mais de 1 mil escolas em todo o Estado do Rio Grande do Sul são afetadas pela paralisação dos professores, segundo a Secretaria da Educação. A categoria também reivindica a retirada das PECs (propostas de emenda à Constituição) 261, 257, 242 e 258 e do projeto de lei 148 do Executivo, além de reposição salarial.

O governo estadual alegou que boa parte dos professores são beneficiados com o pagamento primeiro a quem recebe menos, mas a categoria decidiu manter a paralisação.

Apoio

Na terça-feira (3) a Executiva Estadual da CUT-RS, reunida em Porto Alegre, decidiu orientar todas as entidades filiadas a reafirmar em suas publicações todo o apoio e toda solidariedade à greve dos educadores gaúchos “contra o tratamento desumano do governador José Ivo Sartori (PMDB), que não paga salários em dia, arrocha, ameaça quem luta por seus direitos e quer privatizar o que resta de patrimônio público para agradar os grandes empresários e o capital financeiro”, afirmou a entidade.

A CUT-RS encaminhou um texto sob o título “Os educadores de nossos filhos merecem nosso apoio” para ser veiculado em jornais, rádios, sites e redes sociais, mostrando que os trabalhadores estão do lado dos educadores.

“Temos que expressar de todas as formas que estamos juntos com os professores e os funcionários das escolas, em greve legítima desde o dia 5 de setembro, lutando com dignidade contra o parcelamento e o atraso no pagamento dos salários e do 13º, pela manutenção dos direitos conquistados e em defesa da educação pública de qualidade para os filhos da classe trabalhadora”, ressaltou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

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