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Rio Grande do Sul Greve dos professores estaduais gaúchos completa dois meses neste domingo

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Principal reivindicação da categoria é o pagamento em dia dos salários do funcionalismo. (Foto: Reprodução/Facebook)

A greve dos professores estaduais gaúchos completa dois meses neste domingo (5). A principal reivindicação da categoria é o pagamento em dia dos salários do funcionalismo.

Também neste domingo, ocorre a primeira prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017. No Rio Grande do Sul são 294.591 participantes. No Estado, 65,1% dos estudantes já concluiu o ensino médio; 27,1% é concluinte este ano; e 5,9% concluirá após 2017 (treineiros). Com a greve dos professores, alguns alunos estão preocupados pois não sabem quando poderão concluir o ensino médio.

Na última audiência entre o Comando de Greve e representantes do Executivo, realizada em 30 de outubro, o chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, afirmaram que o Estado assumiria o compromisso de fazer o pagamento integral da folha no último dia do mês, a partir de 30 de dezembro, somente se houvesse crescimento econômico nos próximos meses, a venda do excedente do controle acionário do Banrisul e a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados com o governo federal.

Na ocasião, o governo comprometeu-se em retirar a Proposta de Emenda Constitucional nº 257/2016, que propunha revogar o artigo 35 da Constituição Estadual acabando com a obrigatoriedade de pagar em dia os salários e o 13° dos servidores. O governo também comprometeu-se em não demitir os professores e funcionários de escola com contratos temporários, que aderiram à greve.

Um dia depois da reunião, os professores estaduais decidiram em assembleia manter a greve iniciada no dia 5 de setembro. Na ocasião, a presidente do Cpers/Sindicato (Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul), Helenir Aguiar Schürer. afirmou que “foi a resistência e a força da nossa greve que obrigaram o governo a apresentar uma proposta. O governo poderia ter apresentado uma proposta desde o início da greve e não após 55 dias de paralisação. Agora, tem a pressa que até ontem não tinha demonstrado. Agora, a categoria precisa do tempo necessário para analisar e poder se posicionar com todo o conhecimento sobre a proposta.”

No mesmo dia, o chefe da Casa Civil divulgou uma nota oficial afirmando que “ao radicalizar e manter a greve, o Cpers se divorcia ainda mais da sociedade gaúcha. É triste, mas é a realidade. A verdade é que grupos radicais, ligados ao PT e ao PSOL, estão por trás da decisão de esticar uma greve que extrapolou os limites, colocando em risco o ano letivo – ou seja, prejudicando estudantes e suas famílias”, diz o comunicado.

O Cpers/Sindicato convocou professores e funcionários de escolas para uma vigília na Praça da Matriz, em Porto Alegre, na próxima terça-feira (7), às 10h. Neste dia é provável que projetos de lei que tratam da reestruturação do IPE (Instituto de Previdência do Estado) sejam votados pela Assembleia Legislativa do RS. “Vamos juntos lutar pelo nosso IPE. Terça-feira é muito importante a presença de todos e todas na Praça da Matriz”, diz Helenir.

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https://www.osul.com.br/greve-dos-professores-estaduais-gauchos-completa-dois-meses-neste-domingo/ Greve dos professores estaduais gaúchos completa dois meses neste domingo 2017-11-04
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