Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de abril de 2017
A greve geral no Brasil voltou a polarizar o debate nas redes sociais. De um lado, a hashtag #Brasilemgreve e #GrevegeralnoBrasil (usuários a favor do movimento); do outro, #euvoutrabalhar (contra a paralisação), todas entre os assuntos mais comentados na rede. Além disso, fala do subprefeito de Pinheiros, Paulo Mathias, sobre ser favorável às greves, “mas não em dias de trabalho” virou motivo de piada na internet.
Outro que “causou” no Twitter e no Facebook foi o prefeito de São Paulo João Doria. “Eu acordo cedo e trabalho. Eu não sou grevista que dorme, é preguiçoso e acorda tarde. Eu não sou Jaiminho, não”, disse fazendo referência ao personagem Jaiminho carteiro, do seriado mexicano Chaves e também ao ex-prefeito Fernando Haddad (que era assim chamado pelo historiador Marco Antonio Villa, na rádio Jovem Pan).
A atriz Leandra Leal foi uma das que se manifestou favoravelmente à greve. “#EuApoioAGreveGeral pq sou contra essas reformas que acontecem sem debate e transparência, orquestradas por uma classe política corrupta”. Já o deputado Roberto Jefferson (PTB) tuítou contra as paralisações e acusou o PT de inflar o movimento: “Os petralhas saíram pra guerra hoje, inclusive aqui no Twitter. Mas não consigo que unzinho sequer me responda: qual direito foi retirado? O deputado ainda pergunta: “Retiraram o 13º? As férias? O FGTS? O salário mínimo? O seguro desemprego? Qual direito afinal foi retirado?”
Uma das protagonistas do processo de impeachment da ex-presidente Dilma, a jurista Janaína Pachoal, também se manifestou no Twitter: “Os verdadeiros trabalhadores estão sendo constrangidos e agredidos. Greve é direito; obrigar os outros a aderir é crime!”. (Gilberto Amendola e Elisa Clavery/AE)