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Brasil Grito das ruas pode fazer defesa de José Dirceu desistir de recurso

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José Dirceu foi preso na recente operação Pixuleco, em caráter preventivo e divide uma cela na custódia da PF em Curitiba com outros dois homens. (Foto: J. F. DIORIO/AE)

O momento político que atravessa o País, marcado por manifestações populares contra o governo e contra o seu partido, é o fiel da balança para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Nessa segunda-feira terminou o prazo para a defesa de Dirceu recorrer da sua transferência de Brasília para Curitiba (PR), base da investigação sobre esquema de propinas e cartel na Petrobrás do qual ele se teria beneficiado.

O advogado Roberto Podval, que coordena a defesa do ex-ministro estava em dúvidas quanto ao pedido, em decorrência das manifestações que tomaram parte do País no domingo, com ataques ao governo Dilma Rousseff e declarações de apoio ao juiz Sérgio Moro. Podval considerou que qualquer passo por José Dirceu poderia ser rechaçado em razão do cenário político, adverso ao PT.

Podval avaliou que a prisão de Dirceu tem natureza essencialmente política e afirmou que a Lava-Jato não tem motivo para mantê-lo preso. Segundo ele, Dirceu não ameaçou testemunhas, não destruiu ou ocultou provas e não ameaçou fugir do País e reafirmou que o ex-ministro não recebeu propinas do esquema Petrobras.

Nova prisão
Dirceu cumpria pena em regime domiciliar em Brasília, condenado no mensalão por corrupção ativa a sete anos e 11 meses. Acolhendo pedido da PF (Polícia Federal) e da Procuradoria da República no âmbito da Lava-Jato, o juiz Moro decretou a prisão preventiva de Dirceu, que ocorreu no dia 3 deste mês.

O magistrado pediu ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para transferir o ex-chefe da Casa Civil para Curitiba. Barroso autorizou. Contra essa decisão do ministro do STF é que o advogado de defesa de José Dirceu pretendia interpor um agravo de instrumento.

O advogado Roberto Podval disse que o cerco da Lava-Jato a seu cliente foge completamente do aspecto jurídico. “A prisão nada tem a ver com sentido jurídico, é uma decisão de cunho político”, argumentou. Podval reclamou também que “até hoje” Dirceu sequer foi ouvido na PF em Curitiba nos autos da Pixuleco. Desde que foi preso na recente operação, em caráter preventivo, o ex-ministro divide uma cela na custódia da PF em Curitiba com outros dois homens, presos por suspeita de contrabando. (AE)

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https://www.osul.com.br/grito-das-ruas-pode-fazer-defesa-de-jose-dirceu-desistir-de-recurso/ Grito das ruas pode fazer defesa de José Dirceu desistir de recurso 2015-08-18
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