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Brasil Guerra de decisões no Supremo derruba discurso conciliador do seu novo presidente

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Para o presidente do Supremo, no Brasil há um Poder Judiciário "autônomo e independente". (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

A guerra de decisões entre Ricardo Lewandowski e Luiz Fux, do Supremo, fez sua vítima: o plano de pacificação da Corte pregado desde a posse pelo novo presidente, Dias Toffoli. Sem conseguir articular solução que evitasse a disputa de sentenças, Toffoli foi obrigado a tomar lado e vetou a entrevista de Lula à Folha de S.Paulo até deliberação do plenário. Há, porém, impasse no tribunal: a maioria concorda, no mérito, com Fux. Mas até esse grupo admite que ele usou instrumento errado contra o colega.

Na segunda (1º), Toffoli articulou para levar o caso ao plenário na quarta (3), mas percebeu que não havia consenso. Depois, sinalizou que o ideal era tratar do assunto após o segundo turno. Lewandowski estrilou e avisou que ia renovar a autorização em tom pouco ameno.

Ministros do Supremo Tribunal Federal lamentaram a dimensão que o episódio ganhou e dizem que, agora, só resta tentar evitar “o pior”. A imagem do Supremo sai arranhada, mas o foco é debelar o risco de um barraco maior, com transmissão ao vivo, na sessão desta quarta-feira (3).

Integrantes da Corte diziam ainda durante a tarde de segunda (1º) que, se Lewandowski decidisse investir contra a decisão de Fux, Toffoli seria obrigado a admitir seu lado na controvérsia.

Delação de Antonio Palocci

Pode ser parte do figurino, mas a cúpula da campanha de Fernando Haddad (PT) disse que já esperava a divulgação da delação de Antonio Palocci na reta final da disputa. Aliados do petista tentaram minimizar o impacto das revelações.

Esses petistas disseram que: 1) todo mundo já conhece o conteúdo das acusações de Palocci e 2) quem destinou energia a atacar rivais nessa eleição, como Geraldo Alckmin (PSDB), não despontou nas pesquisas. A campanha tucana não descarta levar trechos da delação de Palocci à TV.

O pedido do PT para que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) investigue a atuação do juiz Sérgio Moro, que levantou o sigilo da delação, citará a apuração do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) sobre procuradores e promotores que acionaram políticos em meio à campanha.

Integrantes do comando da campanha de Haddad procuraram o ex-ministro José Dirceu, na segunda (1º), para pedir moderação nos comentários sobre conjuntura política. Não é a primeira vez que falam com ele sobre o assunto.

Repouso

De repouso em casa, no Rio, Jair Bolsonaro (PSL) não assistiu ao debate da Record, no domingo (31). Só soube que havia sido alvo de críticas na manhã de segunda (1º), pelo filho Carlos.

Amigos que visitaram Bolsonaro desde que ele voltou para casa dizem que o deputado segue abalado com o atentado. Segundo os relatos, a recuperação mudou alguns hábitos do presidenciável, como o horário de acordar. Antes do ataque, levantava ainda de madrugada. Agora, dorme até mais tarde.

A campanha de Alckmin está rodando no YouTube anúncio direcionado ao eleitor de São Paulo. Um ator diz que “nós que nunca deixamos o PT ganhar aqui precisamos escolher alguém que possa vencer o petismo”. A peça exibe pesquisas em que Bolsonaro não bate Haddad nas simulações de segundo turno.

A campanha de Marina Silva (Rede) vai usar seus últimos comerciais na TV para tentar atrair as mulheres que apoiam o movimento #EleNão, anti-Bolsonaro.

No filme, aparecem imagens de Marina marchando em um dos atos contra o candidato do PSL. A candidata elenca propostas para as mulheres, como equiparação salarial, e grita: “Ela sim!”.

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https://www.osul.com.br/guerra-de-decisoes-no-supremo-derruba-discurso-conciliador-do-seu-novo-presidente/ Guerra de decisões no Supremo derruba discurso conciliador do seu novo presidente 2018-10-02
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