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Brasil O Palácio do Planalto esqueceu de registrar a saída de Dilma Rousseff da Presidência da República

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A produção da Netflix acompanha o impeachment de Dilma Rousseff a partir de uma visão particular da diretora Petra Costa. (Foto: Agência Brasil)

Há mais de dois anos afastada do cargo, Dilma Rousseff ainda consta como presidente em exercício do País nos espaços cerimoniais do Palácio do Planalto na gestão de Michel Temer. Apesar de a petista ter sofrido impeachment em 2016, a sua saída não foi registrada na galeria oficial de retratos dos presidentes, localizada na entrada do Palácio, de onde despacha o emedebista que herdou o seu cargo.

No memorial, que apresenta todos os mandatários do País desde a Proclamação da República, consta apenas a data de entrada de Dilma, em janeiro de 2011. A imagem da petista, em preto e branco, também é a última na sequência de retratos expostos na galeria presidencial, deixando um espaço para a fotografia de Temer, que ainda não foi pendurada.

O Palácio do Planalto informou que o espaço dedicado à história da Presidência da República está “em processo de reformulação”, com a inclusão de “atualizações”. A expectativa é de que seja registrada a data de saída da petista até o final de julho. O retrato de Temer, contudo, ainda não será colocado. Os últimos governos optaram por só pendurar a imagem do mandatário em exercício quando ele deixa o cargo.

Em 2011, logo após a posse da então presidente, um retrato colorido de Dilma chegou a ser incluído na galeria presidencial, mas a petista pediu, à época, que ele fosse retirado. Cinco anos depois, Temer cogitou colocar a própria imagem no memorial, segundo informaram assessores presidenciais, mas, assim como Dilma, acabou desistindo.

Não é a primeira vez que o Palácio do Planalto deixa desatualizada a galeria de presidentes. Até janeiro do ano passado, não havia sido registrada a morte de Itamar Franco (1992-1994), ocorrida em julho de 2011. A atualização só foi feita após o jornal Folha de S.Paulo noticiar que tanto Dilma quanto Temer esqueceram de fazer o registro, apesar de ambos terem comparecido ao velório do ex-presidente.

Na época, o emedebista chegou a divulgar nota pública lamentando a morte: “Por sua obra inatacável, Itamar Franco merece o respeito e o agradecimento de todos brasileiros”, disse. Na mudança da galeria dos presidentes, será incluído ainda o retrato de Pedro Aleixo, que foi vice-presidente de Costa e Silva (1967-1969). Ele deveria ter assumido o cargo quando o então presidente sofreu um derrame e foi afastado.

Na ocasião, a cúpula militar, no entanto, impediu que ele tomasse posse por ser um civil e formou uma junta de militares para governar o Brasil. Em 2011, um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional garantiu a Aleixo o título de presidente e determinou a sua inclusão no memorial do Palácio do Planalto, o que não foi feito até hoje. Como ele não posou para um retrato oficial, como os demais presidentes, a equipe presidencial tem buscado uma fotografia dele que possa ser utilizada.

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