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Armando Burd Há uma fuga

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Os déficits no orçamento do Estado crescem a cada ano. (Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Entidades empresariais têm se reunido para definir prioridades a serem sugeridas aos que concorrerão ao governo do Estado. Prestariam melhor serviço se tivessem acompanhado a elaboração pelo Executivo do orçamento de 2019. O projeto chegará à Assembleia Legislativa até o dia 15 deste mês com previsão de rombo em torno de 6 bilhões e 800 milhões de reais.
É inexplicável o distanciamento dos que empreendem, correm riscos e ajudam a sustentar com tributos a máquina pública. A área técnica de sucessivos governos já comprovou que não resolve o problema.

Não sabem atingir o alvo

Quando o assunto é segurança pública, as propostas dos candidatos ao governo do Estado pecam pelo simplismo, misturado ao viés ideológico. Alguns culpam a miséria. O que acontece nos Estados Unidos derruba a tese. Lá, a pobreza praticamente inexiste, mas os problemas de violência são gravíssimos. Outros cobram mais policiais e equipamentos. Mas onde está o dinheiro para contratações e compras?
É triste ouvir argumentos com enfoques superficiais.

Coisas nossas, muito nossas

Na cadeia da Polícia Federal, em Curitiba, será definido hoje o futuro do PT. Fernando Haddad se encontra com Lula, que dará a linha a ser adotada.
A primeira dúvida é se, nos programas de propaganda em rádio e TV, Lula continuará aparecendo mais do que Haddad.

Recurso

Para entrevistas em TVs, Jair Bolsonaro tem levado anotações à caneta na palma da mão, chamadas de cola. É parte de uma campanha que começará, incentivando que os eleitores façam o mesmo no dia eleição com seu número, antes de teclar a urna eletrônica. Alega que o tempo de propaganda em rádio e TV é curto demais para que todos gravem sua inscrição.

Perda irreparável

O incêndio no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista é uma tragédia para a preservação da memória brasileira.
Mantido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ficou fechado para visitantes em 2015 pela inexistência de verba para pagar os serviços de limpeza e vigilância. A direção alegou contenção de verbas pelo governo federal.

Cada vez mais indispensável

Pode faltar dinheiro para muitos itens, mas evitar prejuízos com roubos de automóveis virou gênero de primeira necessidade. Comparando com 2017, o mercado brasileiro de seguros cresceu 7,5% no primeiro semestre deste ano. A receita do setor chegou a 38 bilhões de reais. O Rio Grande do Sul ocupa a terceira posição no País. Informações da Federação Nacional de Seguros Gerais.

Desserviço

No final da década de 1960, João Roberto Kelly compôs a marchinha que dizia “todo boato tem um fundo de verdade”. Fez sucesso nas gravações de Miltinho, Ademilde Fonseca, Elsa Soares, Marlene e outros cantores famosos.
Circularam no Whatsapp informações não confirmadas sobre greve de caminhoneiros, em todo o País, a partir do meio desta semana. Reedita o trauma de maio, quando os preços dispararam e motoristas ficaram sem gasolina.
Tomara que a música de Kelly tenha uma adaptação: todo boato tem um fundo de maldade.

Estourou a bomba

A 3 de setembro de 1994 o presidente Itamar Franco afastou o ministro da Fazenda. Um dia antes, Rubens Ricupero, no intervalo de uma entrevista na Rede Globo, comentou que “o governo não tinha escrúpulos para esconder a inflação. O que é bom a gente fatura. O que é ruim, esconde.”
Os microfones do sistema de antena parabólica estavam abertos e os telespectadores ouviram. A oposição usou o episódio para atacar a candidatura de Fernando Henrique Cardoso. Não adiantou.

O tal de interesse

Na época das campanhas com cofres cheios, havia excesso de pretendentes à função de buscar cigarros para o candidato, carregar mala, segurar elevador e toma conta da porta. Com dinheiro curto, hoje são raros.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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