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Armando Burd Habilidade na tesoura

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O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, usa criatividade para dinheiro que devem ao Estado. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O futuro governador Eduardo Leite pretende aplicar corte tão profundo nas despesas que técnicos locais desistiram. Os consultados teriam constrangimento de contrariar interesses de corporações. Para a empreitada, está sendo feita pesquisa em outros Estados. O que for escolhido assumirá com o apelido de Peito de Aço. A tarefa começaria antes da posse, com o diagnóstico da situação financeira.

Abrindo espaços

Hoje, Leite terá conversa com os deputados estaduais do MDB. Será a mais difícil do périplo que faz entre as bancadas na Assembleia Legislativa. Ontem, encontrou-se com PP, PTB, PSDB, PRB e PPS. Na lista estão ainda PT, PCdoB e PSOL.

Para aumentar arrecadação

Dos 70 bilhões de reais que devem em impostos ao Estado do Rio de Janeiro, o governador eleito Wilson Witzel tem plano para recuperar 20 bilhões com rapidez. Contratará, por meio de licitação, especialistas em dívidas fiscais para atuarem nos 34 centros de mediação.

Pode servir de exemplo para o Rio Grande do Sul.

Conselho desprezado

No momento em que os Estados enfrentam dificuldades financeiras como nunca, vale lembrar o que aconteceu a 7 de novembro de 2003. O presidente Lula exigiu que os governadores cumprissem a lei fiscal, não gastando mais do que o valor arrecadado. O presidente nacional do PT, José Genoíno, negou a possibilidade de socorro com dinheiro do Tesouro: “Se abrirmos a porteira, passa uma boiada e o país pode quebrar”.

Apoiadores se preparam

Caravanas de vários Estados começam a se organizar para acompanharem a posse do presidente Jair Bolsonaro a 1º de janeiro. Os hotéis de Brasília já estão com 60 por cento da capacidade reservada.

Aproveitando a oportunidade

Os deputados estaduais, ontem pela manhã, quando perceberam que seria aprovado o projeto de reajuste salarial do Tribunal de Contas do Estado, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Defensoria Pública, suspenderam a votação que ocorreria à tarde. O adiamento se deu para incluir os servidores do Legislativo.

Prazo se esgota

O projeto de aumento do IPTU em Porto Alegre, para valer a partir de janeiro de 2020, precisará ser votado pela Câmara Municipal até o dia 15 deste mês. Caso contrário, trancará a pauta, impedindo outras decisões. Ontem, vereadores da situação avaliaram que não há votos suficientes para a aprovação.

Votação definirá aumento

Outro tema que os vereadores precisam apreciar é a revisão do pacote de isenções no transporte de ônibus. Se não houver votação, influirá diretamente na definição da tarifa em 2019.

No diálogo

Amanhã, o prefeito Nelson Marchezan Júnior começará série de encontros com vereadores, tanto governistas como da oposição, para tentar obter apoio a projetos do Executivo.

Admiradores

Petistas gaúchos pedem que José Dirceu confirme a vinda a Porto Alegre e Santa Maria, até o final deste mês, para sessões de autógrafos do seu livro Memórias. Hoje estará em Brasília; dia 12 em São Paulo e dia 13 em Belo Horizonte.

Valorizados

Dois integrantes do governo Temer receberão convite de Bolsonaro para permanecerem em seus cargos: Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, e o general Sérgio Etchegoyen, que comanda o Gabinete de Segurança Institucional, tendo ligação direta com a Agência Brasileira de Inteligência.

Cometeram crimes

Os erros gritantes dos institutos de pesquisas, na eleição, determinando a desidratação de muitas candidaturas, não podem cair no esquecimento.

Carimbados

Depois de cada eleição, ressurgem as incríveis figuras dos oposicionistas aliados.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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