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Mundo “Havia sangue por toda a parte”, diz testemunha de tiroteio em boate gay de Orlando

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Christopher Hansen descreveu os momentos de horror que passou dentro da boate Pulse. (Crédito: Reprodução)

Uma das testemunhas do tiroteio ocorrido na madrugada deste domingo (12) em uma boate gay de Orlando, na Flórida (EUA), relembrou os momentos de terror que viveu após um homem abrir fogo no local. “Me joguei no chão e me arrastei até o banheiro para sair pela porta dos fundos. Me deparei com um homem que havia sido baleado nas costas. Tirei minha bandana e fiz uma compressa para estancar o sangramento, mas ele não parava de sangrar. Então coloquei os braços dele ao redor dos meus ombros e o ajudei a sair de lá”, contou Christopher Hansen. “Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo porque havia três ambientes tocando músicas diferentes. Depois que saí da boate, ainda escutei disparos. Logo em seguida, os paramédicos chegaram. Vi corpos por toda a parte. No estacionamento, as pessoas foram marcadas com cores diferentes,  de modo que os paramédicos pudessem saber quem ajudar primeiro. Havia sangue por toda a parte”, acrescentou ele.

Autoridades contabilizam que 50 pessoas morreram e 53 ficaram feridas. 

Segundo as autoridades, 50 pessoas morreram. Outras 53 ficaram feridas, muitas em estado grave. O suspeito do ataque foi identificado pela polícia como Omar Mateen, 29 anos. Filho de pais afegãos, Mateen é cidadão americano e natural de Port Saint Lucie, na Flórida. Ele foi morto em confronto com a polícia. A cidade de Orlando declarou estado de emergência depois da tragédia. O incidente é pior tiroteio em massa na história recente dos Estados Unidos e ocorreu na boate gay Pulse. Mais de 300 pessoas participavam de uma festa com temática latina no local.

“Ato terrorista”. 

Um porta-voz do FBI, a polícia federal americana, afirmou que o tiroteio está sendo investigado como um “ato terrorista”. Questionado se o atirador teria ligações com algum grupo radical islâmico, Ronald Hopper disse: “Temos indicações de que o indivíduo tem inclinações por uma ideologia em particular”. Segundo a polícia, o atirador estava munido de pelo menos um rifle de assalto e de uma pistola. Após efetuar os disparos, ele permaneceu dentro da boate e fez reféns.

Mais cedo, imagens que circularam nas mídias sociais mostraram dezenas de ambulâncias no entorno do local e pessoas recebendo cuidados médicos nas calçadas. Uma das vítimas que se salvou, Ricardo Negron Almodovar, disse que o atirador abriu fogo por volta das 2 horas da madrugada no local (3 horas em Brasília), pouco antes do fechamento da casa noturna. “Ouvimos vários tiros sendo disparados. No ambiente onde eu estava, as pessoas se jogaram no chão. Não pude ver o atirador ou gente ferida”, relatou. “Em dado momento, houve uma pequena pausa e o grupo em que eu estava se levantou e correu em direção à saída que leva à área do pátio externo. Achamos a saída e depois corremos”, acrescentou.

Série de tragédias nos EUA. 

O incidente ocorre menos de 48 horas depois de outro homem armado matar a cantora Christina Grimmie,  22, após um show na cidade. Ex-participante da edição americana do programa de TV The Voice, ela estava dando autógrafos a fãs quando foi baleada por Kevin James Loibl, 26. O irmão de Christina chegou a lutar com Loibl, mas ele se matou em seguida. Ainda não se sabe qual teria sido a motivação do atirador. (AG)

tags: polícia

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