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Mundo Herdeiro da Samsung é condenado a 5 anos de prisão na Coreia do Sul por corrupção

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Lee Jae-yong em imagem de fevereiro. (Foto: AP)

A Justiça da Coreia do Sul condenou a cinco anos de prisão Lee Jae-yong, herdeiro da Samsung. A sentença foi anunciada nesta sexta-feira (25) em Seul.

Os jurados entenderam que Lee Jae-yong pagou propina à ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye, que está presa, em troca de privilégios concedidos pelo governo à Samsung. O caso de corrupção envolvendo a ex-presidente ficou conhecido como rasputina”.

Lee está preso desde fevereiro e nega as acusações. O advogado de defesa disse que vai apelar da decisão.

Ministério Público da Coreia do Sul pediu, no início de agosto, condenação de 12 anos prisão para o herdeiro do grupo Samsung por seu papel no escândalo de corrupção que provocou a destituição da ex-presidente Park Geun-hye.

Na última audiência do julgamento de Lee, vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Kun-hee, os promotores o consideraram o “beneficiário final” dos crimes cometidos no escândalo de corrupção que terminou com a destituição de Park.

Lee e outros quatro executivos da empresa foram acusados de subornar a poderosa e influente melhor amiga da ex-presidente com milhões de dólares, com o objetivo de obter favores presidenciais e a aprovação de uma polêmica fusão em 2015.

“Os acusados tinham vínculos estreitos com o poder e buscavam benefícios pessoais”, afirmaram os promotores, que pediram uma sentença de 12 anos para Lee e condenações de entre sete e 10 anos para os outros acusados.

Lee, de 49 anos, comanda o grupo Samsung desde que seu pai sofreu um ataque cardíaco em 2014.

Em sua defesa, o herdeiro do grupo afirmou que não teve nenhum papel nas decisões da empresa e que “escutava na maioria das vezes os outros diretores”. 

A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye foi presa em 31 de março, após um tribunal aprovar sua detenção no escândalo de corrupção que provocou seu impeachment. O tribunal do distrito central de Seul emitiu a ordem de prisão contra Park por acusações de suborno, abuso de autoridade, coerção e vazamento de segredos governamentais após uma longa audiência.

Tráfico de influências

A queda em desgraça da ex-presidente começou em meados de 2016, quando foi revelado que sua melhor amiga, Choi Soon-sil, que nunca ocupou nenhum cargo oficial, aproveitou sua influência para obter milhões de dólares de grandes empresas sul-coreanas.

O escândalo levou a Assembleia Nacional a destituir a presidente em dezembro, o que acabou com a imunidade de Park e abriu caminho para uma investigação.

Depois que o Tribunal Constitucional confirmou em 10 de março o impeachment, a Procuradoria interrogou a ex-presidente na semana passada, em uma audiência de 21 horas, antes de solicitar sua prisão.

“A acusada abusou de seus grandes poderes e de seu status de presidente para receber subornos das empresas ou para violar o princípio da liberdade de gestão empresarial e filtrar informação confidencial importante sobre assuntos do Estado”, afirmou a Procuradoria em um comunicado, no qual considera Park uma cúmplice de Choi.

A ex-presidente nega todas as acusações e afirma que Choi traiu sua confiança.

Prisões e suicídio

Park é o terceiro ex-chefe de Estado da Coreia do Sul detido por um caso de corrupção. Chun Doo-Hwan e Roh Tae-Woo cumpriram penas de prisão nos anos 1990 por motivos similares. O ex-presidente Roh Moo-Hyun, eleito democraticamente, cometeu suicídio em 2009, quando ele e a família eram investigados por corrupção.

Durante o trajeto para o tribunal, exibido ao vivo pelos canais de televisão, a ex-presidente recebeu demonstrações de apoio nas ruas de Seul. (AG)

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https://www.osul.com.br/herdeiro-da-samsung-e-condenado-5-anos-de-prisao-na-coreia-do-sul-por-corrupcao/ Herdeiro da Samsung é condenado a 5 anos de prisão na Coreia do Sul por corrupção 2017-08-25
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