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Acontece Histórias reais inspiram filme sobre imigrantes legais nos Estados Unidos

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Curta-metragem dirigido e produzido pela atriz gaúcha Priscila Zortea foi gravado em Los Angeles. (Foto: divulgação)

Mistura de ficção e histórias reais que aconteceram na vida da escritora e atriz gaúcha Priscila Zortea, o filme “Os Países que Amamos”, gravado em Los Angeles, nos Estados Unidos, segue a trajetória de três mulheres brasileiras que vivem na terra do Tio Sam. Elas são determinadas e resilientes, mas os obstáculos da vida fazem com que elas questionem suas decisões.

O grande diferencial do curta-metragem está na forma de abordar o tema da imigração nos Estados Unidos. As três personagens da trama entraram no país legalmente e possuem visto adequado para trabalhar na América, mas logo percebem que este não é o fim de seus problemas.

Gabriela Duarte, Priscila Zortea e Kaanda Gontijo, as atrizes brasileiras de Os Países que Amamos. Foto: divulgação)

De acordo com Priscila, “Os Países que Amamos” procura mostrar uma realidade diferente do geralmente se conta em filmes de imigrantes.

– Quando penso em filmes de imigrantes como personagens principais, a impressão é que eles sempre estão fazendo algo que não seja tão bom. Existem filmes sobre cruzar a fronteira ilegalmente, casar para conseguir um Green Card, trabalhar sem permissão legal, fazer parte de alguma máfia estrangeira, terrorismo e por aí vai – ressalta a escritora e atriz. Por isso, ela se motivou a apresentar outra forma de ver a questão da imigração nos Estados Unidos.

– Eu não consegui me lembrar de filmes que mostram personagens imigrantes educados, cultos e com vasta formação acadêmica que chegam nos EUA legalmente e contribuem para a sociedade americana. Foi daí que a minha ideia surgiu! Eu gostaria de mostrar imigrantes que passaram por todos os caminhos legais e conseguiram avançar suas carreiras. Mas, infelizmente, isso não significa que as coisas são exatamente do jeito que eles sonharam – explica Priscila.

Nascida na cidade de Casca, no interior do Rio Grande do Sul, Priscila Zortea começou sua carreira de atriz nos Estados Unidos em 2011. Desde então, fez parte de diversas peças de teatro, musicais, filmes e comerciais. Entre seus trabalhos, destacam-se o longa-metragem “A Journey to a Journey “ que ganhou o prêmio Best Feature Film – Sci-Fi no Indie Gathering International Film Festival, as séries “Distortion” e “00 Angels” onde Priscila interpretou super-heroínas e realizou seus próprios stunts, e o curta-metragem “Like Lightning From Heaven” filmado no Canada e selecionado para diversos festivais de cinema.

“Os Países que amamos” é o primeiro roteiro assinado por ela. Além de dirigir e produzir o curta-metragem, a gaúcha nascida na cidade de Casca, atua como atriz principal, interpretando Jessica, a heroína do filme. Ela é uma jornalista que se mudou para os Estados Unidos para ser correspondente internacional. Jessica trabalha em uma agência de notícias onde tem suas ideias constantemente negadas, sendo restringida a escrever somente sobre determinados temas.

A baiana Gabriela Duarte interpreta Nicole, uma esperançosa atriz que sonha em trabalhar no show business americano. Ela parece não encontrar seu espaço dentro dessa indústria, seja pelo sotaque ou pelo visual, sem contar que o visto de artista que ela possui não é aceito em todos os trabalhos que ela almeja.

Para completar o trio de brasileiras, a mineira Kaanda Gontijo interpreta Luciana. Essa personagem foi inspirada em uma grande amiga de Priscila que fez doutorado em Física e recebeu a oportunidade de se tornar pesquisadora em uma universidade americana. Luciana teve todas suas questões relacionadas a imigração resolvidas, no entanto, ela luta para se destacar como cientista feminina em uma área dominada por homens.

O filme conta com uma equipe que integra americanos e brasileiros. Priscila divide a direção com Vitor Cardoso, diretor do curta “Fly A Way in LA” selecionado em 2017 para o New York Los Angeles International Film Festival. Pablo Chasseraux, vencedor de Melhor Cinematografia nos festivais Hoboken International Festival, e Los Angeles Independent Film Festival Awards pelo trabalho no longa “Para Sempre”, assina a Direção de Fotografia.

O elenco também conta com a participação especial de José Rubens Chachá. Com mais de 40 anos de carreira, Chachá destaca-se, no teatro, nas montagens originais de “Ópera do Malandro” e “Os Saltimbancos”, e na TV em “O Sítio do Pica Pau Amarelo” (2006), “O Astro” (2011), “Gabriela” (2012) e outros.

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