Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Colunistas Histórias sobre as histórias da Bíblia

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A outra mulher

Eva passeava pelo Jardim do Éden, quando a serpente se aproximou.

“Coma esta maçã”, disse a serpente.

Eva, muito bem instruída por Deus, recusou.

“Coma esta maçã”, insistiu a serpente, “porque você precisa ficar mais bela para o seu homem”.

“Não preciso” respondeu Eva, “porque ele não tem outra mulher além de mim”.

A serpente riu: “Claro que tem”.

E como Eva não acreditava, levou-a até o alto de uma colina, onde existia um poço.

“Ela está dentro desta caverna; Adão escondeu-a ali”.

Eva debruçou-se e viu, refletida na água do poço uma linda mulher. Na mesma hora, sem titubear, comeu a maçã que a serpente lhe oferecia.

Depois do dilúvio

No final dos quarenta dias de dilúvio, Noé saiu da arca. Desceu cheio de esperança, mas o que encontrou do lado de fora foi apenas a destruição e a morte.

Noé reclamou:

“Deus Todo Poderoso, se Tu conhecias o futuro, por que criastes o homem? Só para ter o prazer de castigá-lo?”
Um perfume triplo subiu até os céus: o incenso, o perfume das lágrimas de Noé, e o aroma de suas ações. Então Deus respondeu:

“As preces de um homem justo sempre são ouvidas. Vou te dizer porque fiz isto: para que entendesses tua obra. Tu e teus descendentes estarão sempre reconstruindo um mundo que veio do nada – e desta maneira dividiremos o trabalho e as conseqüências. Agora somos todos responsáveis”.

Mais um reflexo, mais uma história

Caim e Abel pararam na beira do imenso lago. Jamais tinham visto algo semelhante.

“Tem alguém aí dentro”, disse Abel, olhando para a água, sem saber que via seu reflexo.

Caim reparou a mesma coisa, e levantou seu bastão. A imagem fez a mesma coisa. Caim ficou aguardando o golpe; sua imagem também.

Abel contemplava a superfície da água. Sorriu, e a imagem sorriu. Deu uma boa gargalhada, e viu que o outro o imitava.

Quando saíram dali, Caim pensava:

“Como são agressivos os seres que vivem naquele lugar”.

E Abel dizia para si mesmo:

“Quero voltar lá, porque encontrei alguém bonito e com bom humor.”

Na estrada de Damasco

Um peregrino caminhava pela estrada de Damasco, quando um homem a cavalo passou por ele, e quase o atropelou. Assustado, percebeu que o cavaleiro tinha a expressão malvada, e as mãos cheias de sangue.

Minutos depois, um outro cavaleiro aproximou-se a todo galope; o peregrino pode reconhecer Paulo de Tarso, cidadão romano, apóstolo de um movimento religioso chamado Cristianismo.

– Você viu um cavaleiro por aqui? – perguntou Paulo de Tarso.

– Vi – respondeu o peregrino. – Quem era ele?

– Um malfeitor. Preciso alcançá-lo.

– Para que? Para entregá-lo a justiça?

– Não – respondeu Paulo. – Para ensinar-lhe o caminho.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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