Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Colunistas Histórias sobre o aprendizado

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Um homem que mantém os olhos fixos no sol, termina cego. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Aprenda a cuidar de si mesmo

– Durante anos busquei a iluminação – disse o discípulo. – Sinto que estou perto, e quero saber como dar o próximo passo.
– Um homem que sabe buscar a Deus, sabe também cuidar de si mesmo. Como você se sustenta? – perguntou o mestre.
– Isso é apenas um detalhe. Tenho pais ricos, que me ajudam no meu caminho espiritual. Por causa disso, posso me dedicar inteiramente às coisas sagradas.
– Muito bem – disse o mestre. – Então vou lhe explicar o próximo passo: olhar o sol por meio minuto.
O discípulo obedeceu.
Quando acabou, o mestre pediu que descrevesse a paisagem à sua volta.
– Não consigo. O brilho do sol ofuscou meus olhos.
– Um homem que mantém os olhos fixos no sol, termina cego. Um homem que apenas busca a Luz, e deixa suas responsabilidades nas costas dos outros, jamais encontra o que está buscando – foi o comentário do mestre.

Tornando o campo fértil

O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz. No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária; o arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, teve a idéia de acrescentar um pouco de fertilizante; o arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante. A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
– Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem – disse o mestre.
“Você fortalece alguém, quando ajuda um pouco. Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito.”

O caminho do tigre

O homem caminhava pela floresta quando viu uma raposa aleijada.
“Como ela se alimenta?”, pensou.
Neste momento, um tigre se aproximou com um animal entre os dentes. Saciou sua fome, e deixou o que havia sobrado para a raposa.
“Se Deus ajuda a raposa, irá me ajudar também”, refletiu. Voltou para sua casa, trancou-se, e ficou esperando que os Céus lhe dessem comida.
Nada aconteceu. Quando já estava ficando fraco demais para sair e trabalhar, um anjo apareceu.
– Por que você resolveu imitar a raposa aleijada? – perguntou o anjo. – Levante-se, pegue suas ferramentas, e siga o caminho do tigre!

Alguém saberia a diferença

Um pai levava seus dois garotos para jogar mini-golfe. Na bilheteria, quis saber o preço.
– Cinco moedas para os adultos, três para maiores de seis anos. Abaixo de seis anos, a entrada é grátis.
– Um deles tem três,o outro sete. Pago a do mais velho.
– Você é tolo – disse o bilheteiro. – Podia ter economizado três moedas, dizendo que o mais velho tinha menos de seis; eu nunca saberia a diferença.
– Pode ser; mas os garotos saberiam. E o mau exemplo ficaria gravado para sempre.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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