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Geral Homem que ejaculou em ônibus foi condenado por estupro em 2013. Ele cumprirá pena de dois anos de prisão

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Diego Novais, preso duas vezes em uma semana por estupro em São Paulo. (Foto: Reprodução)

A Justiça de São Paulo condenou o ajudante geral Diego Ferreira de Novais, 27 anos, a dois anos de prisão em regime fechado por um crime contra a dignidade sexual cometido contra uma mulher em 2013 na região da avenida Paulista. A decisão foi do juiz Antonio de Oliveira Angrisani Filho, da 27ª Vara Criminal do Fórum da Barra Funda.

Diego já está detido desde o último sábado, mas por outro crime. Ele foi indiciado por estupro após esfregar o pênis em uma empregada doméstica dentro de um ônibus. Ao todo, ele já cometeu 17 ataques sexuais contra mulheres. No domingo, um juiz determinou que ele ficasse preso preventivamente até seu eventual julgamento.

A condenação, porém, se refere a um ataque que ele teria cometido em 13 de setembro de 2013. Ele foi acusado de tocar as partes íntimas da vítima, uma estudante, dentro de um coletivo.

Casos antigos

Diego também foi denunciado em uma publicação no Facebook em dezembro de 2016. Uma mulher fez um relato de que ele estava se masturbando no ônibus e tirou fotos dele.

Na publicação, a jovem contou que estava no ônibus quando percebeu que um homem estava com a mão direita na calça, “e a outra segurava a mochila de uma forma que escondesse de quem passasse pelo corredor”.

Ela escreveu que demorou para aceitar que aquilo estava acontecendo. “A gente lê e lê casos na internet, mas quando você está passando por essa situação sempre fica aquela dúvida”. “Sério, que bosta, nojo, levantei a voz, expus mesmo, fiz escândalo”. Segundo ela, ninguém se manifestou e Diego “levantou na hora para fugir do ônibus”.

“Quem estiver mais perto”

Diego disse à polícia que não escolhe suas vítimas antes de assediá-las. “A que estiver mais perto, no momento e no lugar certo”, confessou. Ainda em depoimento, Diego disse que “começou a ter problemas” em 2006, depois de se recuperar de um acidente de carro. O delegado Rogério Nader, da 78ª DP, disse que “problemas nesse sentido” (sexuais), no entanto, só começaram a aparecer em 2010.

O acusado diz que nunca foi casado e que vive com o pai e a mãe na região de Interlagos, na capital paulista. Quando foi “tomado pelo desejo sexual”, ele estava justamente no ônibus a caminho de casa.

Em entrevista,  a mãe de Diego, Iracema Moraes, 49 anos, confirmou a versão do filho. Disse que ele mudou de comportamento após sofrer o acidente e passar por cirurgias no cérebro. Ela acredita que o filho precisa de tratamento psiquiátrico.

O primeiro registro policial por comportamento sexual agressivo de Diego é de 2009. A família, no entanto, diz que só ficou sabendo dos casos em 2014, quando ele foi preso pela primeira vez.

“No ano passado, moradores da comunidade aqui perto vieram avisar que deveríamos tomar uma providência, porque ele estava molestando mulheres nas lotações. Tentamos manter ele em casa, mas é difícil”, disse a mãe.

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