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Geral Hospital da Restinga será o primeiro a ter TeleOftalmo no Estado

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Marchezan e miniistro Ricardo Barros participaram da inauguração do serviço. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

O Hospital da Restinga Extremo-Sul será o primeiro a ter em funcionamento o projeto TeleOftamo – Olhar Gaúcho, iniciativa pioneira de consultas remotas que buscará agilizar o acesso ao diagnóstico de oftalmologia e reduzir a fila de espera. A solenidade de lançamento ocorreu nesta segunda-feira (10) e contou com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior, do governador José Ivo Sartori e do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A unidade no Extremo Sul da Capital terá duas das oito salas que irão funcionar no Rio Grande do Sul. Além dos consultórios em Porto Alegre, estarão em funcionamento seis salas no interior do Estado, nas cidades de Farroupilha, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Santa Rosa.

O projeto Teleoftalmologia como Estratégia de Atenção Integral à Saúde Ocular faz parte do Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). A iniciativa é resultado da parceria do Hospital Moinhos de Vento com o Ministério da Saúde, o Governo do Estado, prefeituras e o TelessaúdeRS-UFRGS.

Marchezan ressaltou a importância da parceria e agradeceu ao Hospital Moinhos de Vento e as instituições de saúde que estão percebendo as dificuldades pelas quais os cidadãos estão passando. “O dinheiro público da saúde não pode ser de um setor ou de uma categoria, é das pessoas “, disse. Acrescentou que o governo já vem avançando nos atendimentos em áreas como dermatologia e oftalmologia e teve a confirmação de recursos da ordem de R$ 8 milhões do Proadi.

“O teleoftalmo leva o que tem de mais contemporâneo, moderno e inovador para uma região de vulnerabilidade econômica, como é o caso da Restinga”, disse o secretário da Saúde, Erno Harzheim, criador do programa Telessaúde, iniciativa que foi destacada pelo vice-coordenador do Telessaúde/RS – UFRGS, Roberto Nunes Umpierre.

Conforme o superintendente do Hospital Moinhos de Vento, Mohamad Parrini, o projeto é fruto principalmente da inovação da equipe do Telessaúde e sintetiza bem o que o Hospital Moinhos de Vento pensa para a saúde: “enfrentar diretamente os principais problemas de saúde da população (e a fila de consultas especializadas é um deles); utilizar a tecnologia a nosso favor para reduzir custos, aumentar a oferta e qualificar o atendimento”. Para Parrini, “as soluções devem ser obtidas em conjunto, com parcerias entre os diferentes níveis da administração pública, iniciativa privada e usuários”.

De acordo com Barros, a partir da experiência no RS, a intenção é estender a iniciativa a procedimentos de média e alta complexidade no Brasil. Segundo o ministro, a modalidade de teleconsulta deve reduzir em 70% a fila de espera por consulta especializada.

Atendimento

O projeto atenderá crianças a partir de 8 anos e adultos com qualquer dificuldade de visão. Conforme o diagnóstico, o paciente poderá ter seu problema resolvido na própria unidade básica de saúde, como é o caso dos erros de refração, para os quais o grau de miopia, hipermetropia ou astigmatismo será verificado durante o exame. O paciente poderá fazer seus óculos após a avaliação com o seu médico no posto de saúde.

Como os diagnósticos das pessoas que estão na fila de espera serão antecipados, será possível detectar casos que não podem mais aguardar – envolvendo, por exemplo, risco de cegueira se não ocorrer o tratamento em tempo. Pacientes com doenças como glaucoma e retinopatia diabética, muitas vezes ainda não diagnosticadas, terão prioridade no encaminhamento ao oftalmologista.

Como funciona

O médico do posto de saúde envia sua solicitação via Plataforma de Telessaúde (www.plataformatelessaude.ufrgs.br), e a equipe do TelessaúdeRS-UFRGS efetua o agendamento com o paciente. O exame é realizado remotamente pelos oftalmologistas do projeto, com apoio presencial da equipe de enfermagem.

O cidadão já sai com o resultado da avaliação impresso. O laudo também é enviado pela Plataforma de Telessaúde/MS para o médico solicitante com recomendações de conduta. Diante da necessidade de lentes corretivas, os óculos serão fornecidos sem custo ao paciente, confeccionados por ótica contratada pelo projeto por tomada de preço. Cada consultório terá capacidade de realizar mais de 500 atendimentos por mês.

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https://www.osul.com.br/hospital-da-restinga-sera-o-primeiro-ter-teleoftalmo-no-estado/ Hospital da Restinga será o primeiro a ter TeleOftalmo no Estado 2017-07-10
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