Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de março de 2018
O SindTur (Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares, Similares, Parques e Museus da Região das Hortênsias) espera uma ocupação de 85% a 95% entre a quinta-feira (29) e o domingo de Páscoa (01) nos hotéis da Serra Gaúcha.
A hotelaria de Gramado e Canela poderá ter uma ocupação de até 95%, prevê o presidente do SindTur, Fernando Boscardin. “Historicamente, depois das programações de Natal, este é o evento que traz mais turistas para a região”, ressaltou Boscardin.
O trade turístico da região prevê uma circulação de 900 mil visitantes durante o período. Entre os motivos para a procura estão as programações especiais de Páscoa. Somente Gramado está investindo R$ 900 mil em uma programação que envolve a decoração da cidade e programações artísticas e religiosas, como é a já tradicional Procissão dos Passos.
Já Nova Petrópolis promoverá pela primeira vez a Chocofest, evento que já foi realizado com sucesso em Gramado e Canela e que terá desfiles com o Coelho da Páscoa e outros personagens.
O período da Semana Santa marca também o início da alta temporada turística da região, depois de um período de baixa que iniciou na segunda quinzena de janeiro. Mesmo assim, o SindTur mantém uma certa cautela em relação à movimentação turística. “Os avanços da economia ainda não chegaram no bolso do consumidor com a intensidade que os índices estão mostrando”, avaliou Boscardin.
Empregos
O varejo deverá ter a melhor Páscoa dos últimos cinco anos, com uma movimentação de R$ 2,2 bilhões e a geração de 10,6 mil empregos temporários. A expectativa é da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), que divulgou nesta terça-feira (20) as estimativas em relação à Semana Santa deste ano.
Se confirmada a projeção, esse seria o melhor desempenho das vendas reais do varejo nesta data comemorativa desde os 4,8% de crescimento verificados em 2013. Na mesma data no ano passado, o varejo registrou o primeiro aumento no volume de vendas, ao crescer 1,1% em relação a 2016, após acumular perda de 5,2% em 2015 e também em 2016.