Terça-feira, 16 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

| Impasse entre rebeldes sírios e forças pró-governo suspende retirada de civis de Aleppo

Compartilhe esta notícia:

Ônibus foram incendiados neste domingo, causando a suspensão da retirada de civis e insurgentes. (Foto: Reprodução)

A retirada de civis e insurgentes na cidade síria de Aleppo e nas localidades de Fua e Kefraya, ambos redutos xiitas controlados pelo governo e cercados pelos rebeldes na província vizinha de Idlib, foi adiada na noite de sábado (17) até nova ordem, de acordo com o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos), ONG que monitora o conflito a partir de Londres (Inglaterra).

O diretor da OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que a suspensão foi determinada em razão do ataque a cerca de 20 ônibus enviados para os localidades xiitas em Idlib – o motorista de um dos veículo teria morrido no ataque, segundo o observatório. Um responsável do grupo rebelde Nuredin al-Zinki, Yasser Youssef, também confirmou o adiamento “momentâneo” da operação, mas afirmou que o incidente não deve ter impacto na retomada das operações.

Com a falta de acordo para as operações, que deveriam acontecer de forma sincronizada, tanto em Aleppo quanto nos redutos xiitas em Idlib, um comboio de ônibus continuava aguardando até a noite de sábado a autorização para retomar a retirada dos insurgentes e civis, que aguardavam famintos e com frio no último reduto rebelde de Aleppo.

Durante todo o sábado, milhares de pessoas aguardaram concentradas no bairro de Al-Amiriyah, ponto de partida dos primeiros comboios que, na quinta-feira (15), saíram da cidade antes que a retirada fosse suspensa, no dia seguinte. Elas passaram a noite entre os destroços dos edifícios, à espera do transporte. Sem água ou comida, esgotados, sobrevivem comendo tâmaras.

No último hospital do setor rebelde as condições são péssimas. Doentes e feridos estavam no chão, não havia água ou comida e o edifício contava com um aquecimento mínimo, apesar da temperatura de seis graus abaixo de zero durante a noite. O fisioterapeuta Mahmud Zaazaa disse que restavam apenas “três médicos, um farmacêutico e três enfermeiros” na região.

Negociações

Uma fonte militar confirmou ontem à agência de notícias AFP a entrada em vigor de um novo acordo entre os beligerantes, que conta com a aprovação da Turquia, que apoia os rebeldes, e da Rússia e Irã, aliados do governo. Segundo a emissora estatal, cem ônibus realizarão a retirada de pessoas em Aleppo.

Já uma fonte rebelde afirmou que o acordo prevê que a retirada seja realizada em duas etapas. “Em uma primeira etapa, metade das pessoas cercadas em Aleppo devem sair, paralelamente à retirada de 1.250 pessoas de Fua”, explicou. “Em seguida, outras 1.250 pessoas de Kefraya sairão ao mesmo tempo que os demais habitantes de Aleppo”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de |

Austrália deveria ser república após a rainha Elizabeth, afirma primeiro-ministro
Afeganistão investiga vice-presidente por sequestro e estupro de político rival
https://www.osul.com.br/impasse-entre-rebeldes-sirios-e-forcas-pro-governo-suspende-retirada-de-civis-de-aleppo/ Impasse entre rebeldes sírios e forças pró-governo suspende retirada de civis de Aleppo 2016-12-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar