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Brasil A inadimplência das famílias caiu no País pelo terceiro mês seguido em dezembro

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Há menos famílias dizendo estar endividadas. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

O porcentual de famílias endividadas alcançou 62,2% em dezembro de 2017, mantendo-se estável após cinco altas consecutivas, conforme a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada nesta sexta-feira (5), pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). Na comparação com dezembro de 2016, houve alta de 3,2 pontos porcentuais.

Além do aumento no número de famílias que recorreram ao crédito nos bancos ou a parcelamentos, o estudo mostra que a inadimplência vem se mantendo controlada. A proporção das famílias com dívidas ou contas em atraso diminuiu em dezembro, pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 25,7% das famílias, ante 25,8% em novembro. Na comparação com dezembro de 2016, entretanto, houve alta de 1,7 ponto porcentual.

O indicador que mede a inadimplência mais grave também melhorou: o porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso recuou de 10,1% em novembro para 9,7% em dezembro, mas apresentou alta em relação aos 9,1% de dezembro de 2016.

“Apesar da melhora recente, os indicadores de inadimplência permanecem em níveis superiores aos do ano passado. A taxa de desemprego ainda bastante alta ajuda a explicar a dificuldade das famílias em pagar suas contas em dia e o pessimismo em relação à capacidade de pagamento”, explica, em nota divulgada pela CNC, a economista Marianne Hanson.

Também diminuiu a proporção das famílias que se declararam muito endividadas. De novembro para dezembro de 2017 o porcentual passou de 14,6% para 14,1% do total de famílias. Na comparação anual, manteve-se estável, segundo. CNC.

Já o porcentual de famílias que se declararam pouco endividadas passou de 24,6% em novembro para 25,1% em dezembro. Em relação ao mesmo período de 2016, houve aumento de 1,2 ponto porcentual.

Pesquisa

Uma pesquisa recente da Boa Vista SCPC revela que a parte mais pobre da população brasileira é também a que mais sofre com os juros do cartão de crédito. As classes D e E representam 80% daqueles que atrasam o pagamento da fatura. Esses consumidores recebem até três salários mínimos por mês, que equivale a R$ 2.811.

Em novembro, a taxa de juros da linha de crédito tradicionalmente mais cara do mercado, a do rotativo do cartão, chegou a ficar menor do que a do cheque especial. De acordo com dados do Banco Central, os juros do cartão chegaram a 215% ao ano ou 10% ao mês. No mesmo período, a taxa dos juros do cheque especial alcançou 333,68% ao ano, 13% ao mês.

Segundo a pesquisa, a classe A, que recebe acima de 15 salários mínimos por mês (ou R$ 14.055), é a menos afetada pelas taxas de juros. Apenas 1% dos mais ricos atrasam o pagamento da fatura do cartão de crédito.

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