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Brasil A indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington sobe o passe do Senado na tramitação da reforma da Previdência

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Eduardo Bolsonaro depende de aprovação do Senado para obter o posto em Washington. (Foto: Agência Brasil)

A decisão de Jair Bolsonaro de indicar o filho Eduardo embaixador em Washington foi considerada um erro por dirigentes de partidos que apoiaram mudanças na Previdência. O presidente, dizem, falhou não só na forma, mas especialmente no “timing”, interrompendo a repercussão positiva do avanço da reforma no Parlamento. Esse grupo lembra que o nome do 03 chegará ao Senado em meio à tramitação das novas regras de aposentadoria – agregando custo extra à articulação do Planalto.

Líderes de partidos de centro e centro-direita dizem que o presidente precisa estar ciente de que, se confirmar a indicação do filho à representação mais nobre do Brasil, iniciará operação de alto risco – a votação no Senado é secreta.

Por isso, senadores de partidos de oposição ainda custam a crer que Bolsonaro vai levar a operação adiante. Um integrante dessa ala política e da Comissão de Relações Exteriores calcula que, na largada, Eduardo tenha nove votos contrários entre os 17 titulares. A comissão sabatina e avaliza antes do plenário os indicados a postos diplomáticos.

Confirmado embaixador, Eduardo terá como um dos primeiros testes de fogo a revisão do contrato de fornecimento do etanol americano que abastece o Nordeste. Uma vez embaixador, dizem nomes fortes do setor agro, Eduardo terá de aprender que, embora esteja ideologicamente alinhado à política de Donald Trump, Brasil e EUA são rivais nos negócios. Disputam os mercados globais de soja e carne.

Olavo de Carvalho

O escritor Olavo de Carvalho afirmou que a ida do deputado Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em Washington seria um “retrocesso” e representaria “a destruição da carreira” do parlamentar.

Em um vídeo publicado no YouTube, o guru da família Bolsonaro disse que o deputado assinou um requerimento para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o Foro de São Paulo – organização que reúne partidos de esquerda na América Latina – e que ele deveria se dedicar a esse tema no Parlamento. “Essa CPI arrisca ser o acontecimento mais importante da nossa história parlamentar”, disse Olavo.

“Você não pode começar uma coisa dessa envergadura, desse valor e importância, para depois assumir um posto diplomático em que você não vai poder nem falar do assunto. O diplomata tem lá as suas obrigações regulamentares e não vai poder nem ficar falando do Foro de São Paulo. Isso seria um retrocesso, seria a destruição da carreira do Eduardo Bolsonaro”, acrescentou o escritor, que vive no estado da Virgínia, nos Estados Unidos.

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