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Brasil A inflação brasileira ganhou força em outubro, mas o índice acumulado no ano é o menor desde 1998

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O acumulado no ano ficou em 2,94%, acima do 1,43% registrado em igual período do ano passado. (Foto: Divulgação)

A inflação oficial do País, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor – Amplo), ganhou força de setembro para outubro, passando de 0,16% para 0,42%. No entanto, o índice acumulado no ano, que ficou em 2,21%, é o menor para o período desde 1998. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 12 meses até outubro, a inflação está em 2,70%, acima dos 2,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2016, o IPCA registrou variação de 0,26%.

Em outubro de 2017, ficaram mais caras as despesas com habitação (1,33%), vestuário (0,71%), saúde e cuidados pessoais (0,52%), transportes (0,49%), comunicação (0,4%) e educação (0,06%). Os preços relativos a alimentos e bebidas (-0,05%) e a artigos de residência (-0,39%) tiveram redução de preços, de acordo com o IBGE.

A energia elétrica foi o item que exerceu a maior influência sobre o IPCA. Isso porque o custo ficou, em média, 3,28% mais caro. Em outubro, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2. Com isso, houve uma cobrança adicional de R$ 3,50 a cada 100 Kwh consumidos.

Previsões

De acordo com o mais recente Boletim Focus, do Banco Central, os economistas do mercado financeiro estimam que a inflação fechará o ano em 3,08%, acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas. Entretanto, a previsão segue abaixo da meta central para a inflação em 2017, de 4,5%.

Grupos

Pelo lado das altas, o grupo habitação, com variação de 1,33% e impacto de 0,21 ponto percentual, dominou o IPCA do mês, sendo responsável por metade dele. Isso por conta da energia elétrica, em média 3,28% mais cara.

A partir de 1º de outubro, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, representando uma cobrança adicional de R$ 3,50 a cada 100 Kwh consumidos. Em setembro, a bandeira tarifária vigente era a amarela, incidindo um adicional de R$ 2 a cada 100 Kwh consumidos.

Nas regiões pesquisadas, o item variou de -2,27%, em Vitória (ES), até 18,77%, em Goiânia (GO). Nesta, além do reajuste médio de 15,7% no valor das tarifas (a partir de 22 de outubro), houve aumento na alíquota do PIS/Cofins.

Já em Vitória, a queda foi em função da redução da alíquota do imposto. Cabe também destacar os reajustes médios de 6,84% em Brasília (em vigor desde 22 de outubro) e de 22,59% em uma das empresas pesquisadas em São Paulo a partir de 23 de outubro.

Ainda no grupo habitação, o gás de botijão registrou variação de 4,49%, reflexo do reajuste médio, nas refinarias, de 12,90% no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13quilos, em vigor desde 11 de outubro. Registre-se, também, a variação de 4,71% no gás encanado em Curitiba (PR). Tal variação reflete o reajuste de 5,19% em vigor desde 1º de outubro.

INPC

O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,37% em outubro. No ano, o acumulado é de 1,62%, bem abaixo dos 6,36% registrados em igual período do ano passado, sendo a menor variação acumulada para o período desde a implantação do Plano Real.

Considerando-se os últimos 12 meses, o índice foi de 1,83%, ficando acima do 1,63% registrado nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2016, o INPC registrou 0,17%. Quanto aos índices regionais, as variações ficaram entre -0,22%, registrado no Rio de Janeiro, e 1,50%, em Goiânia.

 

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https://www.osul.com.br/inflacao-brasileira-ganha-forca-em-outubro-mas-o-indice-acumulado-no-ano-e-o-menor-desde-1998/ A inflação brasileira ganhou força em outubro, mas o índice acumulado no ano é o menor desde 1998 2017-11-10
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