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Brasil A “inflação das férias” está pesando no bolso. Os preços dos produtos e dos serviços característicos do período subiram acima da inflação

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O fracionamento só pode ocorrer se um dos períodos não for inferior a 14 dias e se os outros tiveram 5 dias ou mais. (Foto: Reprodução)

A inflação deu uma trégua em 2017, mas as famílias que quiserem desfrutar das férias escolares fora de casa vão perceber que, na hora da diversão, os preços continuaram subindo em velocidade incômoda ao longo do ano que passou. De acordo com o IPC-10/FGV, calculado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), a inflação dos produtos e serviços mais consumidos nas férias escolares foi de 4,13% em 2017, contra uma inflação geral que ficou em 3,24%.

As despesas com excursão e tour, por exemplo, subiram 5,97% nos últimos 12 meses, enquanto os preços de bares e lanchonetes avançaram 4,97% no mesmo período. Já as refeições em restaurantes, um deleite para quem passa o ano inteiro cozinhando e quer ter um tempo longe do fogão nas férias, subiram 3,51%.

E teve prazer que conseguiu ficar ainda mais caro. Os shows musicais registraram aumento de 11,75%, enquanto os clubes de recreação subiram 8,29%. Os cinemas, prezados tanto pelos filmes quanto pelo ar-condicionado, encareceram 6,97% este ano.

Doces em casa

Segundo levantamento do economista e coordenador do IPC, André Braz, está valendo mais a pena ficar em casa. Nesse caso, as crianças poderão compensar a saudade de excursões e lanchonetes deliciando-se, no conforto do lar, com suas guloseimas favoritas – macroeconomicamente mais favoráveis nessas férias.

Uma cesta composta por dez gêneros alimentícios encareceu apenas 1,89% em 2017. Os bombons e chocolates, por exemplo, baratearam 9,32% em 2017, enquanto os biscoitos mantiveram seus preços ao abrigo da inflação (queda de apenas 0,13%). O valor da salsicha e do salsichão, fundamentais para o cachorro-quente de fim de tarde, subiu apenas 1,93% este ano. Em compensação, artigos como bolos prontos subiram 6,20%; bebidas de soja, 5,55%, e sorvetes e picolés, 4,58%.

“As viagens programadas são bem-vindas. A provisão antecipada do dinheiro das férias evita que o orçamento familiar de janeiro entre no vermelho. Lembrando que em janeiro aparecem gastos com matrícula escolar, material didático, IPVA e IPTU. Para quem não se programou a despesa pode pesar no orçamento, pois excursões e refeições subiram mais que a inflação média”, explicou o especialista no seu levantamento.

 

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