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Brasil A inflação oficial do País acumulada no ano é a menor desde 1998

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Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. (Foto: Banco de Dados)

O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,16% em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em agosto, a inflação oficial do País foi de 0,19%. No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 1,78%, bem abaixo dos 5,51% registrados em igual período do ano passado.

Esse é o menor resultado no período de janeiro a setembro desde 1998, quando a inflação ficou em 1,42%. Nos últimos 12 meses, o IPCA ficou em 2,54%, resultado superior aos 2,46% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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Pelo quinto mês consecutivo, o grupo dos alimentos apresentou queda (-0,41%), sendo essa menos intensa que a registrada em agosto (-1,07%). Os alimentos para consumo em casa passaram de -1,84% em agosto para -0,74% em setembro, sob influência de itens importantes no consumo das famílias como as carnes (que passaram de -1,75% em agosto para 1,25% em setembro) e as frutas (de -2,57% em agosto para 1,74% em setembro).

Caíram os preços do tomate (-11,01%), do alho (-10,42%), do feijão-carioca (-9,43%), da batata-inglesa (-8,06%) e do leite longa vida (-3,00%). Todas as regiões pesquisadas tiveram queda em setembro, indo de -1,70% registrados na Região Metropolitana de Recife até -0,08% em Goiânia, conforme o IBGE. Já a alimentação fora de casa teve alta de 0,18%. As regiões pesquisadas variaram de -2,71% em Brasília até 0,96% no Rio de Janeiro.

No grupo habitação (-0,12%), a queda ficou na conta da energia elétrica, em média 2,48% mais barata, em razão, principalmente, da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela a partir de 1º de setembro, representando uma cobrança adicional de R$ 0,02 a cada Kwh consumido. Em agosto, a bandeira tarifária vigente era a vermelha, incidindo um adicional de R$ 0,03 a cada Kwh consumido.

Ainda no grupo habitação, cabe destacar as variações no gás de botijão (4,81%) e na taxa de água e esgoto (0,28%). No primeiro, há o reflexo do reajuste de 12,20%, em média, no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos, em vigor desde 6 de setembro.

Já na taxa de água e esgoto ocorreu a apropriação da variação de 17,17%, em Belém, que reproduz o reajuste médio de 17,50% em vigor desde junho de 2017 e ainda não apropriado nos índices de preços. Além disso, a variação de 0,78% em Fortaleza reflete o reajuste médio de 4,33%, a partir de 23 de setembro, em complemento ao já aplicado em junho de 2017. Em Vitória, o aumento de 2,99% é devido ao reajuste de 4,10% em vigor desde de 22 de agosto.

No grupo transportes (0,79%), os combustíveis, com variação de 1,91%, foram o maior impacto individual no índice do mês, 0,10 p.p. O litro da gasolina ficou, em média, 2,22% mais caro de agosto para setembro. As passagens aéreas, com 0,07 p.p. de impacto no índice, apresentaram variação de 21,90%. Na ótica dos índices regionais, os resultados ficaram entre -0,26%, registrado na Região Metropolitana de Recife, e 0,54% em Vitória.

IPCA

Calculado pelo IBGE desde 1980, o IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do País, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

 

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https://www.osul.com.br/inflacao-oficial-do-pais-acumulada-no-ano-e-a-menor-desde-1998/ A inflação oficial do País acumulada no ano é a menor desde 1998 2017-10-06
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