Brasil Inflação para o consumidor avança nas sete capitais pesquisadas na primeira semana de julho
Por Redação O Sul | 11 de julho de 2017
O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) aumentou nas sete capitais brasileiras pesquisadas na primeira semana de julho, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Em Porto Alegre, o índice registrou variação de -0,09%. O resultado foi 0,27 ponto percentual superior ao verificado na semana anterior.
Nesta edição, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação na Capital gaúcha, entre as quais se destacam os grupos alimentação e vestuário, cujas taxas passaram de -0,95% para -0,39% e de -0,09% para 0,37%, respectivamente.
A inflação para o consumidor também subiu em Salvador (-0,20% para -0,08%), Brasília (-0,44% para -0,41%), Belo Horizonte (-0,74% para -0,64%), Rio de Janeiro (-0,34% para -0,21%) e São Paulo (-0,23% para -0,10%). No geral, o IPC-S variou -0,18% na primeira semana de julho, resultado 0,14 ponto percentual acima da taxa divulgada na última apuração, segundo a FGV.
IGP-DI
O IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) variou -0,96% em junho, ante -0,51% em maio, conforme os dados da FGV. Em junho de 2016, a variação foi de 1,63%. A taxa acumulada em 2017, até junho, é de -2,58%. Em 12 meses, o IGP-DI acumula variação de -1,51%. O IGP-DI de junho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) registrou variação de -1,53% em junho. Em maio, a taxa foi de -1,10%. O índice relativo a bens finais presentou variação de -0,88%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de -0,32% em junho, ante 0,52% no mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo habitação (1,71% para -0,74%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 10,88% para -6,56%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (-0,26% para -0,71%), transportes (0,08% para -0,53%), saúde e cuidados pessoais (0,75% para 0,52%), comunicação (0,28% para -0,10%) e despesas diversas (0,48% para 0,31%).
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em junho, taxa de variação de 0,93%, acima do resultado do mês anterior, de 0,63%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou taxa de -0,01%. No mês anterior, esse índice não variou. O índice que representa o custo da mão de obra registrou variação de 1,70%. No mês anterior, este índice variou 1,16%.
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