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Por Redação O Sul | 19 de setembro de 2017
A inflação medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) – entre elas Porto Alegre – na segunda semana de setembro, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Na Capital gaúcha, a inflação para o consumidor registrou variação de -0,16% no período. O resultado foi 0,33 ponto percentual inferior ao verificado na semana anterior. Nesta edição, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração em suas taxas de variação em Porto Alegre, entre as quais se destacam os grupos alimentação e habitação, cujas taxas passaram de -0,36% para -0,98% e de 0,04% para -0,42%, respectivamente.
O IPC-S também caiu em São Paulo (0,03% para -0,10%), Rio de Janeiro (0,06% para -0,09%), Brasília (0,52% para 0,43%) e Belo Horizonte (0,43% para 0,35%). O índice teve alta somente em Salvador (-0,24% para -0,03%) e Recife (-0,07% para -0,02%).
No geral, a inflação para o consumidor registrou variação de -0,01% na segunda semana deste mês, 0,11 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na última apuração, conforme a FGV.
Inflação do aluguel
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), conhecido como a inflação do aluguel, registrou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,41%. No mesmo período de coleta do mês anterior, a variação foi de 0,03%. Os dados foram divulgados na segunda-feira (18) pela FGV.
O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,63% no segundo decêndio de setembro. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -0,14%. A taxa de variação dos Bens Finais passou de -0,91% para -0,11%. A maior contribuição para esse movimento teve origem no subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -0,42% para 5,59%. A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de -0,23%, em agosto, para 0,35%, em setembro.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de -0,10%, no segundo decêndio de setembro, ante 0,36%, no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,70% para 0,42%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item gasolina, cuja taxa passou de 8,52% para 1,83%.
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, no segundo decêndio de setembro, variação de 0,22%. No mês anterior, este índice variou 0,31%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,41%, acima do resultado de agosto, de 0,08%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,07%. No mês anterior, este índice variou 0,50%.