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Mundo Informação dos Estados Unidos ajudou a Rússia a barrar um ataque do Estado Islâmico à catedral de São Petersburgo

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Sintonia dos dois presidentes sobre a questão da ingerência russa nas eleições americanas de 2016 ainda é criticada duramente nos EUA. (Foto: Reprodução)

O presidente russo, Vladimir Putin, telefonou ao colega norte-americano, Donald Trump, neste domingo (17) para agradecê-lo pela informação que permitiu que a Rússia impedisse um ataque terrorista em seu território, publicou a agência de notícias Interfax, citando o Kremlin.

A informação foi fornecida pela agência de espionagem norte-americana CIA e auxiliou os órgãos de segurança da Rússia para que impedissem o ataque planejado contra a catedral de Kazansky, em São Petersburgo, segunda maior cidade russa. As autoridades russas detiveram vários elementos que fazem parte de uma célula do EI (Estado Islâmico).

Putin, durante a conversa por telefone com Trump, afirmou que a Rússia vai alertar autoridades norte-americanas se receber qualquer informação sobre ataque sendo planejado contra os Estados Unidos, informou a Interfax.

Célula terrorista

A célula da organização jihadista EI preparava uma série de atentados em locais movimentados da cidade de São Petersburgo. O FSB (Serviço Federal de Segurança, antiga KGB) da Rússia informou que era integrada por sete pessoas. Entre os planos estava um atentado suicida “em um local de culto da cidade”, além do “assassinato de cidadãos e a ativação de artefatos explosivos caseiros em lugares movimentados”, detalhou em um comunicado o FSB.

A célula era dirigida pelos chefes do EI no exterior e a comunicação entre os criminosos era feita através do serviço de mensagem Telegram. As detenções aconteceram entre as últimas quarta (13) e quinta-feira (14), segundo as autoridades russas.

Durante as operações, o FSB apreendeu com os terroristas “grande quantidade de explosivos, componentes para a fabricação de bombas caseiras, armas automáticas, munição e literatura extremista”. O governo russo não forneceu qualquer detalhe sobre a identidade dos detidos.

O chefe do FSB, Aleksandr Bortnikov, informou, na semana anterior, a desarticulação de outra célula terrorista na região de Moscou, que planejava cometer atentados durante as festas natalinas e durante a campanha eleitoral das próximas eleições presidenciais de março.

Relações fragilizadas

As relações entre Washington e Moscou estão fragilizadas por causa de desentendimentos sobre Ucrânia, Síria e controle de armas, bem como alegações de Washington, negadas pela Rússia, de que o Kremlin interferiu na eleição presidencial norte-americana do ano passado.

Além disso, depois de uma votação quase unânime no Congresso americano para impor novas sanções econômicas a Moscou, a Rússia respondeu com a decisão de reduzir drasticamente o número de funcionários das representações americanas em território russo, incluindo diplomatas e equipe técnica.

Autoridades russas afirmam, no entanto, que Putin não vê Trump como responsável pela tensão e tem tentado manter linhas pessoais de comunicação abertas entre ambos.

Chefe do Kremlin, Putin tem afirmado que a restauração de laços entre Washington e Moscou é vital. Os dois países, segundo ele, precisam trabalhar juntos para combater desafios globais, em particular a ameaça de radicais islâmicos violentos.

 

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https://www.osul.com.br/informacao-dos-eua-ajudou-russia-barrar-ataque-terrorista-catedral-de-sao-petersburgo-diz-kremlin/ Informação dos Estados Unidos ajudou a Rússia a barrar um ataque do Estado Islâmico à catedral de São Petersburgo 2017-12-17
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