A Angola Cables está investindo cerca de US$ 300 milhões em projetos na capital cearense. Além do cabo de fibra ótica Sacs, a empresa constrói outra rede submarina, o sistema Monet, e um DataCenter localizado na Praia do Futuro. A previsão é de gerar cerca de 40 empregos diretos e 800 indiretos até 2030, segundo projeções da própria empresa.
Política externa não é prioridade na campanha eleitoral em Angola
Um tema que quase não tem aparecido na campanha angolana para as eleições do dia 23 de agosto é a política externa. Problemas sociais e política interna têm recebido mais atenção até o momento.
Conforme especialistas o momento é de convencimento e por isso as questões de maior interesse para os indecisos são prioridade.
Angola transfere milhares de refugiados congoleses com apoio da ONU
Mais de 33 mil refugiados congoleses de dois acampamentos provisórios lotados no norte de Angola estão sendo transferidos pelo governo desse país para uma nova área situada a cerca de 85 km dos campos atuais com apoio da Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados). A informação é da ONU News.
O governo de Angola colocou cerca de 33 km2 de terra na municipalidade de Lóvu ao dispor dos refugiados congoleses para melhorar as suas condições de vida. A nova área está localizada a 100 km da fronteira com a vizinha República Democrática do Congo, RD Congo.
Os residentes do novo acampamento devem receber um lote de terra para construir abrigos e cultivar alimentos para compor as suas rações alimentares. Uma semana depois do início da operação, cerca de 1,5 mil refugiados já saíram do centro de acolhimento temporário de Mussunge para o novo local.
Segurança
Milhares de congoleses foram para Angola fugindo da violência e das tensões étnicas na área Kassai da RD Congo, localizada ao norte de Angola. Numa altura em que a segurança continua volátil na área, as autoridades angolanas e a Acnur dizem estar preparados para oferecer proteção e apoio a até 50 mil refugiados congoleses até o final de 2017.
Em junho, a agência da ONU pediu US$ 65,5 milhões para continuar a desenvolver infraestrutura e serviços para refugiados em Angola, dos quais recebeu apenas 32%. (AG/ABr)