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Brasil “Insistência” em tirar Lula da disputa presidencial de 2018 ajuda Bolsonaro, disse o senador Renan Calheiros

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Calheiros deve ser oficializado, segundo acordo entre senadores, como relator da CPI. (Foto: Agência Brasil)

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou, em vídeo veiculado no Instagram, que a “insistência” em tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa presidencial de 2018 “serve para abrir espaço para o deputado federal Jair Bolsonaro”, do PSC-RJ.

O senador disse que o País vive tempos sombrios que são caracterizados pelo debate sobre os recibos de aluguel do apartamento vizinho ao de Lula, em São Bernardo do Campo. Segundo acusação do MPF (Ministério Público Federal), o imóvel teria sido adquirido com propinas da empreiteira Odebrecht.

“O que lamentavelmente, tristemente caracteriza o País nesse momento é essa discussão infame, esse debate nojento, esse noticiário repetitivo se é legal ou não é legal o recibo de aluguel do apartamento vizinho ao apartamento em que mora o ex-presidente”, diz, e logo depois a gravação é cortada.

A investigação sobre a autenticidade dos recibos do aluguel pelo uso do imóvel foi aberta por iniciativa do MPF, por meio de um incidente de falsidade. Os advogados do ex-presidente haviam entregue à Justiça cópias dos recibos, alguns com datas inexistentes, como 31 de novembro. Nesta sexta-feira (13), o juiz Sérgio Moro deu prazo de 48 horas para a defesa de Lula entregar na Secretaria da 13ª Vara Federal de Curitiba os recibos originais.

No vídeo, Calheiros também mencionou as buscas realizadas na casa do filho adotivo do ex-presidente Lula, Marcos Cláudio, para verificar denúncias de suposto uso de drogas no local, o que Calheiros chamou de “invasão”.

Bolsonaro

Depois de cancelar sua participação em um debate em Washington dizendo ter compromissos demais em Nova York, o deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSC em turnê pelos Estados Unidos, revelou nas redes sociais o motivo por trás da desistência repentina.

Bolsonaro, que passou o dia visitando o memorial às vítimas do 11 de Setembro e passeando pela Times Square, não foi à capital dos Estados Unidos porque o organizador do evento na Universidade George Washington, onde ele falaria na sexta, apoiou a ex-presidente Dilma Rousseff e teve ligações com a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Mark Langevin, o professor da universidade, disse que o pedido para falar em Washington partiu da equipe de Bolsonaro e que sua recusa mostra que ele “não está pronto para o debate, para o horário nobre”. Ele também esclareceu que viveu no Brasil na década de 1990, quando escrevia seu doutorado, e prestou serviços à CUT, além de já ter dado palestras em campanhas do PT.

No Instagram, o filho do pré-candidato Eduardo Bolsonaro, também deputado federal pelo PSC, chamou a palestra em Washington de “arapuca”, contando que por isso não foram à capital para o mais aguardado e mais controverso momento da turnê do pai pelos Estados Unidos.

Ele reproduziu ainda um suposto e-mail de Langevin, em que ele teria chamado Bolsonaro de “vagabundo” e covarde por cancelar o evento na universidade por estar com “medo de perguntas”.

 

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