Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2015
A força-tarefa, liderada pelo Ministério da Previdência Social, recuperou de 2003 a julho deste ano 4,7 bilhões de reais em pagamentos indevidos, frutos de fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Essa, conforme a pasta federal tem sido a principal preocupação do instituto para manter o equilíbrio de suas contas, frente ao cenário de crise economica País, que inevitavelmente diminui a arrecadação. “A cada 2 reais investidos nas operações evita-se o pagamento de 100 reais em fraudes”, calculou o secretário-executivo adjunto do Ministério da Previdência Social, Eduardo Vargas.
O valor roubado do INSS é o equivalente ao pagamento de um ano inteiro, mais abono de Natal para 457,44 mil aposentados por idade, cujo valor médio é de 792,64 reais. De 2003 para cá, foram presos 2.330 golpistas.
Somente neste ano, a força-tarefa realizou 47 operações, compostas também por agentes do MPF (Ministério Público Federal) e da PF (Polícia Federal). Foram presos 83 infratores, sendo três deles servidores do INSS. O desvio chegou a 42,7 bilhões de reais, de acordo com os investigadores. No Estado de São Paulo foram realizadas sete operações, as quais resultaram no bloqueio de 19,1 milhões de pagamentos indevidos.
Recuperação
Com a prisão das quadrilhas, e a interrupção da fraude, o INSS tentará recuperar o dinheiro. Normalmente, a Justiça autoriza a venda ou leilão dos bens dos golpistas, que foram comprados com o dinheiro ilícito.