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Geral A inteligência artificial pode prejudicar mais as mulheres no mercado de trabalho

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Mulheres ainda terão menos opções de trabalhos em áreas como a tecnologia. (Foto: Reprodução)

De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, as mulheres correm um risco maior de perderem seus empregos com o avanço da automação e das IAs (inteligências artificiais). Os dados mostram que, de 1,4 milhão de empregos nos Estados Unidos que serão impactados pela tecnologia, 57% são executados por mulheres.

Entre as razões que justificam esse cenário está o fato de que muitas funções são realizadas mais por um gênero em detrimento do outro — o estudo cita como exemplo profissões como assistentes administrativas e secretárias. O Fórum prevê que cerca de 164 mil empregos correm risco de serem desocupados por humanos, com o aprimoramento de softwares de IA para ocupar essas funções.

O cenário é especialmente preocupante ao considerar que mulheres têm, em geral, salários menores do que homens no mercado de trabalho, e muitas delas, que atuam em áreas predominantemente masculinas, precisam constantemente provar suas habilidades.

Ainda de acordo com o estudo, mesmo que as mulheres adquiram mais habilidades para se adequar a esse futuro próximo, elas ainda terão menos opções de trabalhos em áreas como a tecnologia, onde os profissionais do gênero masculino ocupam a maior parte dos cargos. Para o Fórum, “terão sucesso na economia do futuro as pessoas que podem complementar o trabalho feito por tecnologias mecânicas ou algorítmicas e trabalhar com as máquinas”.

Contudo, mesmo com essa previsão preocupante, Saadia Zahidi, chefe de educação, gênero e iniciativa do sistema de trabalho no Fórum Econômico Mundial, acredita que o futuro pode acabar acontecendo de um jeito diferente com a chegada das novas gerações ao mercado de trabalho. Ela acredita que as conversas públicas sobre assédio sexual e equiparação de gêneros na sociedade podem reverter esse cenário. “Nós temos o poder em nossas mãos para mudar de verdade. A questão é: nós temos a coragem para isso?”, questiona.

Rapidez

A inteligência artificial teve muitos avanços nos últimos anos, mas chegou a vez de dar uma atenção aos processadores desses computadores “que pensam sozinhos”. Os chips estão sendo redesenhados para acompanhar os avanços da IA, e a ideia é que essas mudanças resultem em processadores que trabalhem de forma mais semelhante ao cérebro humano.

A chamada neuromorphic computing (computação neuromórfica) alcançou alguns avanços, segundo pesquisadores da MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). A equipe alegou que provavelmente esses processadores que fazem funcionar as máquinas com IA vão demandar muito menos energia, algo como mil vezes menos. Isso leva à possibilidade de dar a mais dispositivos IA a capacidade de reconhecimento de voz e de imagem, por exemplo.

Para compreender melhor o que esses pesquisadores fizeram, é preciso entender uma particularidade desse chip neuromórfico. Há uma característica analógica nele. Diferente dos que funcionam digitalmente, mandando informações em uma série de rajadas elétricas de igual intensidade, eles conseguem variar a intensidade dos sinais, exatamente como as sinapses cerebrais. Desse modo, é possível economizar energia.

A grande dificuldade, no entanto, é garantir a precisão desses sinais analógicos. A intensidade precisa variar, mas de uma maneira consistente e controlada. “Esse é o resultado mais uniforme que nós conseguimos atingir e a chave para demonstrar redes neurais artificiais”, explicam os pesquisadores ao portal Mit News.

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https://www.osul.com.br/inteligencia-artificial-pode-prejudicar-mais-as-mulheres-no-mercado-de-trabalho/ A inteligência artificial pode prejudicar mais as mulheres no mercado de trabalho 2018-01-29
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