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Esporte Inter leva multa de 720 mil reais, mas é mantido na Série B em caso de e-mails adulterados

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D'Alessandro voltou ao Inter para ajudar time a voltar para série A.(Foto: Ricardo Duarte/ Divulgação/Inter)

O Internacional fica na Série B. No julgamento realizado nesta terça-feira (13) na sede do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o clube foi punido com pagamento de multa de R$ 720 mil pelo uso de mails adulterados no processo do “caso Victor Ramos”. O ex-presidente Vitório Píffero, por sua vez, levou uma suspensão, além do pagamento de uma multa de R$ 90 mil. A decisão cabe recurso. O clube correu o risco de ser expulso da Série B ou ainda de ser suspenso do direito de realizar negociações pelo período de 12 meses.

As hipóteses de expulsão ou suspensão não foram consideradas pelos votantes. Após mais de três horas de julgamento, o relator José Marcelo Nascimento pediu o pagamento de multa de R$ 720 mil para o clube gaúcho.

Ao ex-presidente Vitório Píffero, foi dada suspensão de 540 dias, além de multa de R$ 90 mil no artigo 234 e mais 100 dias pelo artigo 258 do CBJD, com 640 dias no total. O auditor Flavio Boson acompanhou o relator no voto.

O auditor Rafael Feitosa optou por também acompanhar o voto do relator, decidindo o julgamento. Finalmente o presidente da 5ª Comissão Disciplinar, Rodrigo Raposo, acompanhou o voto, com cinco votos no total.

O Internacional pode entrar com recurso, assim como a Procuradoria do STJD também pode. Nesse caso será marcado um novo julgamento no Pleno.

Acatada a decisão, o clube gaúcho e seu ex-presidente pagam a multa. O afastamento ficará apenas para Píffero.

Foi julgado caso envolvendo Inter e transferência do Victor Ramos. (Foto Divulgação)

Relembre o caso

Na luta contra o rebaixamento, o Internacional considerou que a inscrição do atleta Victor Ramos, pelo Vitória, era irregular. Pertencente ao Monterrey, do México, o jogador foi emprestado ao Palmeiras e depois ao Rubro-Negro. A segunda negociação ocorreu fora do período de transações internacionais. Para o Internacional esse procedimento deveria acarretar perda de pontos ao clube, que seria rebaixado à Série B – em seu lugar. Para a CBF, em decisão validada pelo STJD, a documentação de transferência não retornou ao país de origem, portanto a segunda negociação também foi doméstica e nesse caso não havia a necessidade de respeitar a janela de transferências.

Durante o processo, o Inter anexou e-mails entre o diretor de registros da CBF, Reynaldo Buzzoni, e o diretor do Vitória – então Anderson Barros. Esses documentos teriam chegado ao clube gaúcho por meio de um advogado e de um empresário. Porém eles não eram exatamente os mesmos encaminhados pela CBF ao clube baiano. Relatório realizado sobre o caso apontou irregularidades, e mesmo sendo comprovado que a adulteração não havia sido feita pelo Inter, mas sim pelo empresário de Ramos na época, Francisco Godoy, para facilitar a compreensão do Monterrey, do México, foi feita uma denúncia contra o time de Porto Alegre pelo procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua.

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https://www.osul.com.br/inter-leva-multa-de-720-mil-reais-mas-e-mantido-na-serie-b-em-caso-de-e-mails-adulterados/ Inter leva multa de 720 mil reais, mas é mantido na Série B em caso de e-mails adulterados 2017-06-13
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