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Brasil Investigar promotores é uma tentativa de mordaça, disse a força-tarefa da Operação Lava-Jato

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Para eles, a iniciativa é tentativa indevida de constranger o Ministério Público. (Foto: Divulgação)

Os procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava-Jato, em Curitiba (PR), reagiram nesta quarta-feira (12) à possível investigação, pelo CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), de promotores que tomaram ações recentes contra candidatos, em meio à campanha eleitoral.

Para eles, a iniciativa é comparável a uma “mordaça”, numa “tentativa indevida de constranger o Ministério Público”.

“O tempo da investigação e o tempo da acusação independem do tempo da política”, afirmaram, em nota.

O grupo ajudou a deflagrar, na terça (11), uma operação contra a gestão do ex-governador Beto Richa (PSDB), candidato ao Senado no Paraná – que acabou preso temporariamente, alvo de uma operação concomitante do Ministério Público Estadual. Nesta quarta, o atual governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), também foi alvo de operação da PF.

As ações foram alvo de críticas de advogados dos investigados, que acusaram os promotores de oportunismo e afirmaram que as prisões foram excessivas.

Na nota, os procuradores destacam que as operações em questão não descumpriram a lei eleitoral, que proíbe a prisão de candidatos a partir de 15 dias antes da eleição.

Eles também criticam o conselheiro que sugeriu a investigação à corregedoria do CNMP, afirmando que ele “pretende criar a imunidade temporal de candidatos políticos”.

O documento enviado à corregedoria cita ações propostas contra os presidenciáveis Fernando Haddad, do PT, e Geraldo Alckmin, do PSDB, além da prisão de Richa. O pedido é para que sejam analisados “o tempo decorrido entre a suposta prática dos crimes delituosos e a propositura das ações”, para saber se as investigações foram aceleradas a fim de causar “eventual impacto nas eleições”.

Prisão de Richa

Beto Richa é alvo de duas operações: uma realizada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), pela qual foi preso, e outra da PF ( Polícia Federal), em uma nova fase da Lava-Jato. Na 53ª etapa da operação, a casa de Beto Richa foi alvo de mandado de busca e apreensão.

A defesa de Beto Richa informou, por meio de nota que ele “sempre se dispôs a prestar qualquer esclarecimento à Justiça e também ao Gaeco. Não há razão para esse procedimento, inclusive, especialmente em período pré-eleitoral”, afirmou a advogada do ex-governador, Antônia Lélia.

 

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